No início houve umas quantas publicações em papel, e o título era Ecos com umas letras pequeninas em baixo a dizer "do grupo". Mas no formato blogue temos de ter um nome mais sugestivo senão não aparece por aqui ninguém.. O facto de termos em comum origem em Alhadas, parece- me razão mais que suficiente para os bloggers aderirem, mas ainda assim o nome é importante...
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31.7.06
Ao Sr. Marroquino, que não tem dado à costa
As férias
Um episódio interessante das minhas férias (parece a redação da quarta-classe pós férias). Andava eu por ali ás voltas na busca da minha provisão de pinhas para o Inverno, quando surge um casal com duas crianças de tenra idade. As crianças engraçam com o meu cachorro. O cachorro engraça com as crianças, e quando dou por ela já estou em amena cavaqueira com a mãe das crianças que engraçaram com o cachorro.
Que esses cérebros fétidos não pensem já o pior (na circunstância teria sido o melhor).
O casal era Belga. A senhora de ascendência Portuguesa. E a ascendência era de Buarcos. Esta ascendente falava português melhor do que muitos portugueses que nunca sairam de Portugal. Ele não fala português. Dai eu falar só com a mãe das crianças que engraçaram com o cachorro.
A certa altura a senhora inquire-me timidamente. Que lhe tinham falado num Dolmen. Que tinham andado à prócura dele (do Dolmen). Que ainda não o tinham visto (o Dolmen). Se eu sabia onde é que ele estava (o Dolmen).
O Dolmen estava quatro ou cinco metros atrás da Senhora. E como devem calcular, a Senhora estava uns quatro ou cinco metros ao lado do Dolmen.
Naquele momento senti um misto de regozijo e tristeza. Eu explico. Regozijo, porque tinha ali a minha oportunidade de dar nas vistas, a minha oportunidade de mostrar o meu vasto conhecimento sobre os imponentes monumentos da minha terra. Triste porque o Dolmen de hoje em dia seria o último monumento alhadense que eu gostaria de mostrar à mãe das crianças que engraçaram com o meu cachorro.
Tudo por causa dos pseudo-arqueólogos que com o aval das autoridades in-competentes, resolveram colocar umas pedrinhas ao pé dos pedregulhos e chamar áquilo restauro. Caricato mesmo é que as pessoas que chegam ali nem sequer encontram aquela desgraça.
Fiz questão de explicar à senhora mão das crianças que engraçaram com o meu cachorro, que aquilo era um restauro (ou será que deveria dizer requalificação?) da tanga. Bom, portuguesa sim, mas perceber o calão mostrou-se difícil. Tive de lhe explicar por palavras minhas o que entendo por tanga. Ao fim de algum tempo lá percebeu o que eu queria dizer depois de eu lhe falar em treta, marosca, ardil, manha, safadeza, pouca vergonha, desfaçatéz, mentira, conto do vigário, trapaça, tramóia, etc. etc. etc..
E lá foram os desgraçados ver o Dolmen. Assinaram o livro de visitas, comeram uns croquetes de camarão, beberam umas fantas, o cavalheiro bebeu uma cerveja. Foram à vida deles. E eu p'rá li fiquei a olhar p'rá porra do Dolmen e a pensar como é que será um Dolmen dos verdadeiros.
Reportagem na Lagoa da Vela, que parece que irá mesmo de vela
Conseguimos chegar à fala com a Sr.ª Dona Maria das Dores, esposa do Ti Zé Cachaça, que se mostrou animada com a possibilidade da construção do campo de golfe.
- “Ou botam ali o golfe ou a Lagoa estraga-se toda. Ademais, até me dava jeito p’ra lá botar o gado a pastar. Aliás, o mê Zé até já me disse que está a pensar em alugar as vacas aos doutores golfistas, p'ra lhes acartar os tacos”.
Stress profissional?
A França muçulmana
A mesma câmara que desde há uns anos vem despejando areia na cidade de Paris, criando o que eles chamam praias artificiais, vem agora estabelecer regras para o usufruto de tais “praias”, nomeadamente às mulheres, impedidas de fazer “topless” ou usar “biquíni fio dental”.
Reza o tal decreto (chariah?): “as pessoas devem comportar-se de acordo com os bons costumes, de modo a manter a tranquilidade, a segurança e a ordem pública”, precisando que são proibidas as “vestimentas indecentes”. Então o problema dos gajos não é a falta de vestimentas? Já não percebo ponta de um corno, mas adiante…
Preocupante, mesmo, é ler as declarações de um porta-voz da dita câmara, defendendo a necessidade de proibir a (falta de) roupa indecente com o argumento de que… “poderiam levar a tentações e a comportamentos perigosos nas margens do rio”!
Cá para mim, estes gajos são tarados e projectam-se na legislação que produzem…
O leitor tem outra explicação?
Caralho que os Hasselhoff…oda mais ao antibiótico
Se não me interessa a veracidade dos factos insinuados, já o mesmo não afirmo perante as alegações do referido actor, por intermédio de um representante: o Hasselhoff “estava a sentir o efeito de um antibiótico potente”.
Este ensinamento assume um valor incalculável para este vosso amigo Caga-Boi; fico a saber como dissimular as minhas borracheiras. Só não sei é se alguém acreditará num paciente diariamente “antibiotizado”…
O gang dos outdoors
Aquando do primeiro crime, a PJ imediatamente colocou agentes no terreno, vigiando o local 24 horas por dia, a partir da casa do França e do pátio do(s) Madaleno(s).
Porém, segundo apurámos junto de fonte bem colocada na Judite, são escassos os avanços da equipa de investigadores. Para já, além do título da investigação – “gang dos outdoors” – os responsáveis só têm por certo que os vândalos residem no Bairro do Cemitério dos Mouros, aqui realojados aquando da limpeza no Bairro da Cova da Moura. Mas certo, mesmo, é que a vigilância permanente (incluindo por satélite) não obsta à perpetração do vandalismo.
30.7.06
28.7.06
Empreitada difícil
Alucinação teleparva.
Não quer dizer que seja um completo leigo mas, com a preguiça de desligar o aparelho, fiquei a ver. No meio da palha, Eugênio Rosa. Especialidade, batatas (não sei se ele é merceeiro). Contudo a informação estava longe do banal, o banco de portugal é um último reduto omnipotente de vergonha social. Fez-me parecer. Mencionou até um caso: um indivíduo, 55 anos, 6 anos de casa, pensão: 8 mil aerios. Não disseram o nome dele e sinceramente pouco me interessa.
No meio da palha, não se vislumbram burros, paradoxalmente os zurros deste soavam repetidos, Vitor Ramalho, em relação ás pensões: "não quero defender os políticos"; " Há aquela ideia que os políticos se defendem uns aos outros" -dizia. Explicava que blablabla, mais esperança de vida, blablabla menos natalidade e naquele momento sentiu-se o clic de centenas de pessoas, talvez milhares a mudarem de canal. Preguiça do caralho. Ainda consegui ouvi-lo a dizer que não era bruxo, e enquanto o Eugénio Rosa tentava negociar algumas batatas: "faça contas, são batatas", ele insistia que ninguem é futurólogo. A palavra de ordem era de facto dele: " As pensões não baixam mas vão subir menos."
repórter indiscreto
Dirigindo-se à Casa da Renda por motivos fisiológicos, o nosso fotógrafo deparou com a Sardanisca e um sujeito que não conseguimos identificar.
O Castrador que se cuide...
Um campo de golfe evolui uma Freguesia em mais de 60 ou 70 por cento
27.7.06
Notícia de penúltima hora
Nas próximas horas contamos voltar com os desenvolvimentos da situação.
Desta vez é que é
Justiça ou fascismo?
Política local
Bom dia!!!
A vida é Bela!!!!
Este post é para se inscreverem as pessoas que vão Sábado à Tasca da Sr.ª Luísa .
Asardanisca
26.7.06
Ex.mo Sr. Cèptocínico
Não me diga que também anda a vasculhar o túmulo do Afonso Henriques...
Já que estou em maré de imagens...
Calçadas descalças
BlogAlhadas
Puto-psd, sendo agraciado pelo número de filiações militantes conseguidas.
Quem são os piratas?
O frequentadíssimo blog do Pacheco Pereira - segundo dizem os jornais - já não é assim tão frequentado. A média diária de 4869 visitas fica aquem dos dois lugares de conteúdo pornográfico que o precedem no ranking dos blogs mais visitados.
Ninguem o manda pôr lá publicidade ao Viagra, e ainda por cima carpir-se de que a culpa é dos piratas.
E quem são os piratas? Os adversários virtuais tambem já engrandecem e dignificam a luta pelo poder e prestígio? Ou é a autopromoção, a única coisa que os políticos se esforçam por desempenhar, em prol dos seus legais benefícios?
25.7.06
É uma alegria, Manel II
É uma alegria, Manel
24.7.06
Pedalada no Charco
Á Velocidade que este blog anda, as diligências têm sido mais que muitas. Para minimizar a longo prazo o problema dos passeios, a junta local em parceria com o Tinoco e a JSD já criou uma bicicleta especial para as Alhadas com sistema de navegação, e propaganda a condizer.
Informação local
21.7.06
Aviso
20.7.06
É filhos
Aqui da minha tribuna vos saúdo - do vervo saudar no jeruntivo, terceira pessoa do singular mais ou menos como diria o chato de merda -. Estou aqui, estou satisfeitinho comó caraças e agora vou ler as desgraças que vocês têm postado - do verbo postar, pretérito indefenido (chato de merda como já devem ter percebido)-. Até...
Exmo Sr. Caga-Boi
Caro Caga-Boi:
As suas alegações não têm qualquer fundamento, longe de mim partir muros ou como o outro indíviduo disse, (ainda me custa a crer) andar á pedrada aos ambientalistas.
E se esses usurpadores do progresso e de tachos afins querem fazer muros e avenidas, quais castelos na areia, que façam.
Na sequência das minhas investigações a única coisa que concluí é que quem andou a demolir o muro foi um tal de Zé d'Alhada com o intuito de arranjar material para tapar a rua da Dona Luísa.
Concluí ainda com base em registos fotográficos que o único pedreiro que esse infeliz megalómano conseguiu recrutar foi um tal de Bru[t]us um conhecido biscateiro multifacetado.
A/C Ex.mo Senhor Inspector Varejeira
Literatura
Será um livro de cheques?
Será um livro em branco?
Não sei.
A única coisa que consegui apurar é que o prefácio é da autoria do Tino de Rãs.
19.7.06
Bom dia!!!!!
... e outros simplesmente vivem e marcam-nos para sempre...
Tenham um bom dia e não se esqueçam de aproveitar o dia...
asardanisca
As provas-modelo
“Sou aluna do 11.º ano (…). Onde estavam as provas-modelo? Por que razão temos de ser as cobaias do novo programa?”, diz outra.
“Também os alunos de 11.º tiveram de realizar, pela primeira vez, provas sobre novos programas, sem terem tido previamente acesso a qualquer prova-modelo”, remata um terceiro.
Em suma, sem as sacrossantas provas-modelo os alunos são incapazes de raciocinar! E a culpa, creio, é dos novos programas, completamente irrealistas, pois esquecem-se de que o “conhecimento” dos alunos, na sua generalidade, está ao nível dos antigos ‘pontos’ de teatro amador, por via de regra analfabetos da boa vontade: se um intérprete opta por um sinónimo de uma palavra aposta no guião, o pobre do ‘ponto’ perde o fio à meada…
Eles – os alunos – sabem que 1 + 1 é igual a 2; é o modelo em voga. Mas se lhes perguntam quanto é 10 – 8 + 0 é o caralho! Puta que pariu quem anda sempre a mudar a merda dos programas!
E a que se deve a ignorância modelar da generalidade dos alunos?...
“A única explicação que consigo encontrar é a ignorância do público, em geral, e dos meios de comunicação, em particular, das alterações ocorridas com a reforma do Secundário”.
Esta, como todas as transcrições aqui apresentadas, podem ler-se na “página do leitor” do Diário de Notícias de ontem, constituindo prova de que os alunos não passam de vítimas do sistema. São, por assim dizer, os Dias da Cunha da ‘futecebolada’ escolar…
“Por que razão temos de ser as cobaias do novo programa? A Educação não pode ficar em plano secundário nos problemas do Estado. Nós, os alunos, somos o futuro”.
Deixando esta última tirada à consideração dos leitores, não posso deixar de confessar o meu cagaço perante o futuro.
Afinal, como diz outro dos alunos “indignados”, os exames “eram tudo aquilo que não estávamos à espera e preparados a fazer”, constatação que vem ao encontro do que aqui escrevi ontem: nunca perguntam aos alunos aquilo que eles sabem! Portanto, resulta evidente que o sistema deveria adaptar-se aos conhecimentos dos alunos. Contudo, é preciso ter-se em conta um problema que eu adjectivaria de insolúvel: que raio de merda se há-de perguntar à tribo estudantil, cuja explanação gnóstica depende de um modelo previamente fornecido?!
Imaginem que as questões colocadas nos exames se faziam acompanhar das respectivas soluções… Acreditam que não haveria negativas?
E termino com outra transcrição extraída da fonte atrás referida:
“É absolutamente aberrante que ponham em jogo durante duas horas o trabalho de tantos alunos, professores e demais educadores. E nós, alunos e professores, quais vassalos, aguardamos que o Ministério decida o nosso futuro de um modo autoritário.”
E se esta pérola dispensa comentários, sempre vos digo que me parece aberrante que se digam coisas destas. É a tal coisa: o cabrão do árbitro é que nos fode sempre!
E espero não voltar a abordar este assunto. E… foda-se!
18.7.06
Auditoria Intravenenosa
A droga nunca foi tão leve e tão pura a correr nas veias dos aprisionados com as suas lindas seringas resplandecentes a cheirar a novo.
É que se os gajos morrem com sida é um prejuízo do caralho.
A caderneta (completa!) de cromos
Um bem haja ao colega do arioplano que completou
a colecção inteira, e facultou-a para nós postar-mos.
Tem duche e casa de banho, dois armários, televisão, rádio, e um balcão em mármore
Enganam-se redondamente. O “spot” é inteiramente gratuito e inclui refeições e tudo!
Ainda telefonei para saber se não era possível trocar a dispensável televisão por um PC ligado à Net, de forma a poder ir escrevendo umas blogadazitas…
Puta da bebedeira!
Afinal, o título desta “postagem" refere-se à actual residência do “serial killer” de Santa Comba Dão...
E não me estou a referir ao Salazar, que era de Santa Comba Dão mas não era “serial killer”.
Pois não?
Puta de sorte a minha, que não consigo encarar as conquistas civilizacionais pela positiva…
E foda-se!
P.S. – Espero que o Cínico, leitor e sucinto comentador deste Blog, não venha a reclamar direitos sobre o “foda-se” final desta “postagem”. E se o fizer… que se foda! Alego insanidade mental, alcoolismo, droguismo, atestado de pobreza ou até, se for caso disso, imunidade parlamentar, estatuto de figura pública ou merda que o valha.
E foda-se!
A educação e o futuro (negro mas de colarinho branco)
É todos anos a mesma merda!
E a culpa não é dos alunos, que fique bem claro. Eles estudam que se fartam, mas têm o azar de as provas nunca contemplarem as matérias que estudaram! É verdade, nunca lhes perguntam aquilo que eles “sabem”…
Mas como o ministério da Educação padece da mesma enfermidade (se é que o analfabetismo funcional assim se pode chamar), entendeu que algumas provas sejam repetidas. E eu aplaudo, embora pense que ficaria mais barato “passar” a malta toda, além de que nos permitiria subir nas estatísticas da literacia.
Já que não pode ser assim, que se repitam as provas até que todos obtenham a nota satisfatória. Há ou não democracia em Portugal?
Vou aqui deixar uma sugestão para evitar este tipo de problemas:
Por exemplo, a quem pretendesse seguir medicina deveria perguntar-se coisas como: “o perónio da perna direita situa-se na perna direita. Em que perna se encontra o perónio esquerdo?”.
E assim sucessivamente. Não acham boa ideia?
Sempre seria melhor do que ver a juventude desempregada a inscrever-se nas juventudes partidárias…
17.7.06
Pergunta do dia
E com os seus protectores dos EUA?
Promessa incumprida
14.7.06
Câmara da Figueira “exemplo nacional”
Está escrito no Diário as beiras de hoje.
Jaime Silva, o homem que manda nessas coisas é o citado. É também um perfeito ignorante no que respeita à gestão florestal no nosso conselho. De contrário não faria afirmações tão grosseiramente idiotas.
Eu pelo menos sempre vou ás pinhas ocasionalmente e tenho a possibilidade de apreciar a puta da gestão florestal inexistente. A única gestão florestal que verifico são os vampiros sem asas a sacarem os eucaliptos na terra queimada.
E a propósito, a gestão florestal (que belo chavão, não me canso de repeti-lo) não implicaria antes do mais a limitação à praga que é o plantio desnorteado de eucalipto no nosso e nos outros concelhos?.
Até segunda rapazes, e sejam Casemiros.
Não posso ir de férias sem largar esta...
“Desta Praça sobra a prova de que é possível trabalharmos em conjunto e colocar os interesses públicos acima de questões político-partidárias”...
Dizer mal ou bem ou vice-versa
Queira ou não queira o patrão, como diria o Zeca! E só pode querer…
Quanto mais prolongadas forem as férias… maiores serão as possibilidades deste Blog ganhar credibilidade.
E para não me despedir à seca, até vou “dizer bem” (fico a aguardar pela gorjeta) de alguém, no caso o Manuel João Vieira, vocalista dos Ena Pá 2000.
Ao falar do percurso da banda, em declarações à revista Visão, o homem é peremptório:
“Estamos longe do que se pode considerar a mediocridade pura, que é o nosso objectivo. Temos um longo caminho a percorrer até ao retrocesso mental”.
Como estas palavras ficariam bem aos vocalistas dos D’zert, Anjos e derivados…
E porque tenho de “dizer bem”, volto a dar voz ao “rosto” dos Ena Pá:
“Como nunca passam os nossos discos na rádio (…), desistimos de fazer qualquer coisa que possa ser considerada normal. Não há futuro na normalidade. A realidade é uma alucinação colectiva”.
Só posso "dizer bem" do que diz o Manuel João.
E já que a “dizer bem” é que a gente se entende, termino concordando plenamente com outra das conclusões do homem:
“Existe um poder, as pessoas que mandam e as que obedecem. E as que obedecem estão limitadas até em termos geográficos”.
Como diriam alguns leitores deste Blog, “sempre assim foi e sempre assim será”!
Terá isto que ver com o “instinto de rebanho” de que nos falava Nietzshe?
“O senhor é o meu pastor, nada me faltará”; “dos pobres é o reino dos céus”; “é mais difícil entrar um rico no reino dos céus, do que um camelo passar pelo buraco de uma agulha”…
Exortando a virtude da mansidão e da pobreza, material e espiritual, tais preceitos milenares são aplicados com sucesso nas sociedades hodiernas!
Foda-se! Não resisto. Tenho de “falar mal” de alguém…
O Pedro Rolo Duarte, conhecido cronista da nossa praça, sentenciou:
“Em Portugal ser autarca é bem melhor do que ser ministro”.
Ele que vá gozar c’o caralho!
E “a vida é bela”, como disse algures a(o) Asardanisca num comentário. E vem-me à memória aquele filme em que um pai, hóspede forçado num campo de concentração nazi juntamente com o seu filho, procura fazer crer a este que aquilo é tudo uma reinação…