No início houve umas quantas publicações em papel, e o título era Ecos com umas letras pequeninas em baixo a dizer "do grupo". Mas no formato blogue temos de ter um nome mais sugestivo senão não aparece por aqui ninguém.. O facto de termos em comum origem em Alhadas, parece- me razão mais que suficiente para os bloggers aderirem, mas ainda assim o nome é importante...
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25.12.06
Já sei
23.12.06
Espirito natalicio
21.12.06
Uma história
Sou dador de sangue regular. Meses atrás o Instituto Nacional de Sangue veio fazer uma colheita à Figueira da Foz, o que faz também com alguma regularidade.
Entrei no edifício, Assembleia Figueirense, subi a escadaria, cumprimentei os presentes, que eram bastantes, e marimbei-me para os ausentes. E, como era meu dever, encostei-me à balaustrada da escadaria atrás da pessoa que tinha chegado imediatamente antes de mim. Pacientemente, aguardei a minha vez.
Entretanto fui observando. Imediatamente antes de mim encontravam-se dois indivíduos e duas ou três senhoras. E mais para a frente mais gente anónima. Os primeiros que referi fazem parte integrante da história. Daí a referência. Uma das Senhoras é minha conhecida, pessoa afável, que conheci através de relações profissionais e com quem mantinha uma relação de amizade, se assim se pode dizer. Esta Senhora estava cinco posições na minha frente.
Eis senão quando, trinta a quarenta minutos após a minha chegada, surge outra Senhora. Colega de trabalho da minha amiga (?) que referi, e como vim a constatar, colega de trabalho dos dois indivíduos que estavam antes de mim. Com todo o ávontade vai entabular conversa com a colega e por ali fica. Normal, pensei. Como pessoa civilizada que é, sabe concerteza qual é o lugar dela na fila e está apenas a passar o tempo na conversa.
Todavia, o tempo vai passando, vamo-nos aproximando da porta do salão onde se estão a desenrolar os acontecimentos e começo a desconfiar dos propósitos da Senhora. Esta, já quase ao pé da porta, faz um esforço para espreitar para dentro, encosta-se na ombreira e eu começo a prever chatices. Sondo os dois indivíduos que estão na minha frente. É aí que me apercebo que estes, são colegas das outras. Encolhem os ombros. Balbuciam umas palavras que não entendo. Apercebo-me ali de alguma subserviência. Elas são do escritório. Eles são do trabalho braçal e não se dão valor. Não têm auto estima. Faço-lhes saber que vou tomar uma atitude. Claramente lhes digo que a Senhora não vai ser atendida na minha frente. Encolhem os ombros
Finalmente, a Senhora entra na sala para ser atendida. Atento, imediatamente salto na sua peugada. Entro de rompante na sala aproximando-me da secretária onde a Senhora já estava de documentos em riste. Educadamente, digo-lhe que primeiro sou eu, visto ter chegado antes dela. Olha-me com um olhar carregado de ódio – autêntico -. Diz qualquer coisa que não recordo demonstrando-me que está com a razão. Insisto educadamente. Digo-lhe que entrei antes dela trinta a quarenta minutos. Olho para trás, para os outros que estavam na minha frente na fila. Desta vez já não à procura de apoio, mas consciente de que lhes estou a passar à frente. Continuam os encolher de ombros. Apetece-me esmagar-lhos. Os ombros claro. Sigo para o atendimento.
Volto a encontrar as Senhoras sentados à mesa a comer a sandes da praxe após a dádiva. A protagonista olha-me com aquele olhar de ódio e balbucia de forma imperceptível, sei lá o quê. A outra dá ares de donzela ultrajada, e questiona-se alto “para quê tudo isto meu deus” ou coisa do género. Achei inútil reagir. Apercebi-me que iria ser mais imbecil do que elas. Comi a minha sandes, bebi a minha cerveja zero, e fui à minha vida.
E agora o que mais dói. No primeiro parágrafo referi duas pessoas. A primeira é a “donzela ultrajada”. A segunda, aquilo que eu considerava uma verdadeira amiga. Por coincidência, também trabalhadora da mesma empresa e como tal colega das primeiras.
Na primeira oportunidade falei-lhe no assunto na busca de alguma compreensão. O que é que eu fui fazer!. Já conhecedora da história imediatamente me disse que se eu soubesse das razões da colega não teria agido assim. Sendo certo que a colega, quando me passou à frente na fila, não me apresentou razões nenhumas. Nada. Logo, eu não podia conhecer essas razões.
Rapidamente percebi que mais uma vez era o mau da fita, não valendo a pena argumentar. No entanto, ainda deu para perceber as razões de “Estado” que levaram a mulher a tentar passar-me a perna. Esta, há-de ser qualquer coisa como secretária ou imediata do chefe ou gerente ou lá o que é da empresa onde trabalham. Como tal tinha que prestar assistência ao chefe – ir buscar o cafezinho, passear o cachorrinho, despejar o peniquinho, essas coisas -. Tudo muito mais importante do que o trabalho das pessoas que estavam na fila antes de a mulher chegar.
Fiquei desconcertado. E triste.
20.12.06
Serviço público: quando o patrão é um merda!
19.12.06
Acho eu
18.12.06
16.12.06
Olá pessoal... Tenho estado de férias... mas vejo que sentiram a minha falta... até colocaram "Que Máximo!!!!" numa postagem...
Caga-Boi... o que se passa ctg??!! Não vi por aqui nada teu... Volta... penso que todos sentem a tua ausência... escreve rapaz... tens uma veia para a escrita... para a crítica... e tenho a certeza que muitos dos leitores aqui do blog adoravam ler as tuas críticas sempre actuais sobre os mais diversos temas...
E então quem vai ser o postador que vai pagar a cervejita antes do final de ano???!!!!! Na tasca da Sr.ª Luisa, claro...
Bom fim de semana para todos...
15.12.06
Natal
- Natal, uma merda puramente comercial.
Até.....
Morte
Os gorilas no Gabão estão a morrer vitimas do ébola. Aos milhares!.
Apetece-me chorar…
Televisão
E sabes de uma coisa que muito aprecio em ti?. Não veres televisão!. Do coração pá. Aquela merda pode ser realmente perigosa.
Eleição
Eu não teria dúvidas. Das maravilhas que conheço elegeria Gourim. Ou Goirim como alguns gostam de lhe chamar.
Uma vez iniciada a campanha eleitoral – e supondo que nesta eleição também haverá campanha eleitoral – decapitaria o palhaço que lá pôs uma televisão e enterrava-os juntos (a televisão e o palhaço) num cemitério distante. Em Nova York por exemplo. No meio de tanto esterco, nem se notava.
TANGAS
Boas festas e boas conversas! Vodafode
Só com quatro canais não dá!. Vou bazar.
Preciso já de cêgripe!.
Grandes ideias fazem clix!.
Netcabo. Há coisas fantásticas. Não há??.
Nau!. Vodafone.
Ómega-ceramide-Reparação interna e externa. Porque você merece!.
O natal está à porta, e a T V I tem o melhor cinema para si!
Cofidis tem…(não sei o quê, já não me lembro).
Não há sábado sem sol!.
Sugababes – Sucessos que não podes perder!. Já à venda.
Minipreço – grandes compras!.
Blancavenis – confie na rosa. Esqueça as nódoas!.
Pantene – paixão por um cabelo saudável
Cofidis, o crédito por telefone!
Cínico said – Refoda-se!.
Macdonald – Palavras para quê? (esta criei-a eu).
Pantene, paixão por um cabelo saudável!.
As embalagens que vão para o ecoponto têm sempre um final feliz!.
Huufff!. Ainda bem que há alguma merda com final feliz neste mundo.
A humanidade está transformada num fosso de vulgaridade!.
...ainda o congresso...
Banalidades
QUE MÀXIMO!!!!!.
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E vós, primos do Cavaco Silva, ouvíreis aquela a propósito de mais uma sondagem idiota sobre a popularidade dos políticos portugueses?.
“Cavaco Silva, o mais popular dos políticos portugueses”
Que merda gasta pá!.
Estupidez
14.12.06
Teste
Eu já fiz o teste à minha, se quiserem podem fazer o vosso teste.
Olhem em baixo.
NÃO É PR'AQUI, MERDA!
13.12.06
12.12.06
Blá, blá, blá...
Alguns dos responsáveis máximos – presidente e vereadores – estavam presentes.
Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá…. O blá blá blá do costume. Números e mais números, muita conversa que ninguém entende, tangas e mais tangas.
No meu espírito sobressaiu uma tirada do Manuel Maria Carrilho a acusar o presidente de despesismo. Do género mordomias a indivíduos. Na classe de criação de condições para que certas pessoas tenham gabinetes luxuosamente decorados e mobilados.
Isto dito por um indivíduo que quando foi ministro da cultura, mandou remodelar uma casa de banho do seu gabinete e de seu uso pessoal, pelo valor de doze mil contos – leram bem – doze mil contos. Palavras para quê?. São artistas portugueses.
6.12.06
Grandes Portugueses! Mais um candidato.
Diz o Sol.
O juiz validou a acusação do Ministério Público e de dois empresários Virgílio Sobral de Sousa e Jorge Silvério – também foram, aliás, pronunciados por fraude fiscal qualificada.
O preto ainda se queria desculpar que o dinheiro que recebeu dos dois empresários da construção civil era por serviços prestados pelo advogado que é ele, através da realização de um contrato de prestação de serviços e da emissão de recibos – o que é considerado pelo juiz como crime de falsificação.
Imagino os gajos lá nas bancadas a segredarem e a gozarem com o bicho.
Já que eles não têm vergonha de serem uns ladrões será que têm de serem nabos?
parvo Alegre
Percebe-se na pose do individuo, o ar típico do cacique que dita a lei a seu belo prazer e no qual o cidadão ignorante deposita a confiança atormentada, de quem sabe que não tem outro repositório. Sei do que estou a falar. Conheci alguns. Desses, poucos ainda cá estão à espera da piedosa morte. Muito embora os considere, pela hedionda e miserável vida que levaram, verdadeiros mortos vivos. Enfim, hoje em dia ninguém lhes liga peva.
Na época, e para estar a jantar em casa de tal marmanjo, estava do meu lado uma justificação plausível quanto baste. O mais plausível que possam imaginar. Razões que se prendiam mais com emoções, que propriamente com razões.
Durante o jantar conversa-se. Fala-se de política. Ainda vai fresca a revolução. Na altura ainda ecoa bastante. Eram tempos em que grande parte da opinião pública, a maioria da opinião pública, apelidava de pulha e bandido o ora condecorado a titulo póstumo com a medalha não sei de que merda, Francisco Sá Carneiro.
A certa altura, o meu anfitrião com a aquiescência da beatífica plateia, apelida o hoje vice-presidente da assembleia da república, Manuel Alegre de parvo alegre.
O esófago retorcesse-me. O coração partiusse-me. E, impávido, engoli o sapo vivo e a estrebuchar violentamente (as razões das emoções, lembram-se?).
Manuel Alegre era um daqueles homens que nos enchiam o coração de esperança. Um verdadeiro guerreiro da palavra e da pena. Sempre pronto a degladiar pelo ideal da liberdade, da justiça, da democracia sem vícios nem hipocrisias.
Era!!.
Hoje não passa de um gajo como os outros. Uma decepção. Mais um vendido, um sabujo. Como dizia o outro, um parvo Alegre.
4.12.06
Coisas...
Nos próximos tempos vamos assistir a uma batalha pública entre pessoas que não têm como interesse primário a defesa da vida ou da dignidade feminina.
Mas nesta batalha, em que todos já cerram fileiras, há uma classe em particular que me mete nojo profundo. A Igreja, seus padrecos e freiras mais ou menos parideiras, já lançaram os seus habituais e bafientos argumentos. O discurso da diabolização e do pecado, do sempre tenebroso castigo post mortem e da tão falada dignidade humana, já anda por aí à caça do ouvido menos avisado.
A ironia maior deste discurso, é ele ser praticado por uma das classes que mais tem contribuído para o nascimento de bastardos, e o assassínio indiscriminado de fetos e recém nascidos que o mundo já conheceu.
Se Deus andou por aí a escrever, as linhas são de facto muito tortas….
Mais uma lufada de merda!
Não consigo ficar alheio e peco por gostar deles todos. Simpáticos passageiros do comboio das audiências que se debatem no seu próprio reality show.
No caso concreto o reality show não tem fins conclusivos, os comentadores manifestam-se algumas vezes com o cérebro, com vinho, com o fígado e não raras vezes com merda, deixando os posts muitas vezes para 2º e 3º plano.
Já tinha lido aí num blog que isto era um fenómeno sociologicamente interessante. É verdade. Noutros tempos quando Alhadas, a aldeia da pasmaceira, dilacerava os nossos cérebros em flor, nem as vozes do povo dogma, habitantes da nulidade cultural e social alhadense, cagavam assim tão alto.
Obrigado senhor anónimo da merda!
30.11.06
Gurim, AMANHÃ
E que assim seja. E até segunda.
29.11.06
Bush destaca apoio militar de Portugal no Afeganistão
Poucos mas corajosos. Apenas 156 (num universo de 32 mil), que já fizeram saber que estão fartos de jogar cartas no mesmo sítio, e, ao contrário de nações como a Alemanha, Itália, Espanha e França, aceitam a tranferência do seu contingente para outros locais. O Bush agradece. Carne para canhão. Desta forma não desilude tantas famílias lá do país dele...
27.11.06
Vivas ao Capitão Merda!
Esse ponto é o compromisso de ser e estar na esfera de forma mais ou menos activa, com a consciência de que podemos colher nas nossas declarações, admiração e desdenho.
Queria desde já felicitar o Capitão Merda, por ser na blogosfera.
A todos aqueles que marcham lentamente na sua desdignificação quero ofertar este adereço, pois é a única maneira de chegarem perto dele.
Sejam Casimiros
24.11.06
O A B C da G N R
Realmente, ao longo da minha vida tenho tido alguns contactos com esses cavalheiros. Nunca me ajudaram, sempre me prejudicaram. De tal forma que tenho medo deles. Medo real. Não que me molestem fisicamente (quando isso acontecer injustamente fodo o filho da puta de uma maneira ou outra), mas psicologicamente.
Na história que o Cerejeira conta, há um imediato juízo de valor em relação ao taxista, fruto de um ime(diático) preconceito, próprio da boçalidade que (ainda) os caracteriza. Comparável à situação que relato em duas penadas e que vivi de muito perto.
Um indivíduo deficiente tem uma altercação com dois rapazolas adolescentes. No calor da discussão e na disputa de um bem que pertencia aos referidos rapazolas, chega a haver contactos físicos inconsequentes, mas suficientes para que sejam chamadas as forças da ordem.
As forças da ordem ao tomarem conhecimento da situação, imediatamente interiorizaram que numa disputa entra dois rapazolas e um deficiente, é certo e sabido que o deficiente tem razão e os rapazolas são culpados.
Após interiorizarem resolvem exteriorizar de forma revoltada contra os rapazolas. Com um deles deram-se mal. Tive oportunidade de ver e ouvir a forma como ele os tratou, fruto da forma como eles o tinham tratado, e sinceramente, tive pena deles...
AVC na GNR
A história conta-se por poucas palavras. Um homem cuja profissão é taxista, deslocava-se na ponte 25 de Abril quando o azar decidiu mandá-lo parar. Um AVC tinha acabado de tomar conta do seu corpo. A GNR aparece e decide abordar o indíviduo, o qual é rotulado de embriagado ou sob o efeito de drogas, mesmo sem o(s) teste(s) que faz(em) corresponder a verdade à suspeição, e é conduzido à esquadra e mantido sob vigilância até novos desenvolvimentos da situação. Diz a GNR, que o indíviduo cuja profissão é taxista, cambaleava e não respondia às perguntas que lhe eram feitas. Pudera...
O socorro ao homem só foi deixado prestar pelas autoridades, após a central de táxis ter informado a honrosa corporação que "o homem não bebe, pá". Mais de uma hora depois, e após muito sorriso de soslaio, lá se decidem pela hipótese do homem cuja profissão é taxista, estar com alguma coisa diferente de uma grande pedrada, e decidem que é melhor chamar uma ambulância. A corporação defende-se dizendo que a sua formação não lhes permite avaliar casos do tipo, por forma a socorrer de imediato...
23.11.06
Bom dia.
Diziam-me num texto em anexo que contem muitas obras literárias, algumas portuguesas.
Se quiserem experimentar... fachavor. Eu não tenho tempo, estou de férias.
Já agora, tambem me disseram que teria de se utilizar muitas vezes, se não o site acaba.
Será...??
21.11.06
Seria isto o amor?.
Quando tuas palavras me tocam
Na inocência sofrida do meu ser
Gozo de orgulho e de prazer
No momento em que as trevas se abatem
E através da claridade reencontrada
Te posso rever
Gozo de orgulho e de prazer
No momento em que tu e eu
Juntos no mesmo crer
Nos fundimos no escaldar do nosso amor
Despeço-me rancoroso na partida
Enfado-me esperando p’la chegada
Antevejo por repentes minha vida
Na pessoa de seres tu a minha amada
Século XX, primeira metade da década de 80.
Olhe amigo, talvez não tenha lido bem o texto...
Parolice sem nexo parece ser a dos nossos autarcas, coitados, que além de publicarem tretas supostamente historiográficas, não são, sequer, capazes de escrever correctamente a palavra “recenseado”...
Portanto, Sr. Zé Júlio, faça alguma coisa pela terra: dedique-se à barbearia e poupe-nos à suas parolices sem nexo.
20.11.06
Serial Killer tem a casa à venda
Atrevo-me até a pensar que o T2 que o Ex- GNR tem à venda em Tavarede (para pagar as indemnizações, quando for acusado dos crimes cometidos- pena todo o dinheiro do mundo não conseguir trazer 3 vidas de volta...), será visto como um atrevimento por parte do povo. Ou alguém de vocês queria viver entre as paredes onde viveu o anormal que teve discernimento suficiente para matar as três jovens e, talvez por ter sido GNR, julgava que não seria descoberto?
Abala-me o espírito quando penso quem seria a próxima vítima...
Mas o paradoxo mantém-se. Ninguém vai querer o imóvel, mas esse dinheiro seria o mínimo que se pode exigir ao animal imbecil...
Espirito, ou imbecilidade humanas?.
A primeira coisa que vejo (já não vi o programa do princípio, e faltou-me a coragem para ver até ao fim) é um autoclismo para peixes. Já não vi bem a mecânica da coisa, mas pareceu-me até algo prático ao serviço da higiene do aquário e como tal, do próprio peixe.
Depois - e não exactamente pela ordem que se segue -, vi fatos para aves exóticas do tipo araras, cacatuas, papagaios et.. Estes são denominados fatos de voo e incluem qualquer coisa como fralda. Os bichos voem ou não, cagam para uma fralda. Os especialistas(?) apontam as vantagens da coisa. Dessas vantagens recordo apenas uma – a protecção dos nossos automóveis contra os ácidos corrosivos das fezes desses animais -. Óptimo!. Já agora podiam equipar com esse fato os pombos, os pardais, as gaivotas, as rolas, os melros e mais os outros que não recordo e que se entretém a cagar.. para onde calha. Entretanto, podiam inventar uma fralda para carros. Evitaria que os carros cagassem para os seres vivos.
Trotineta para cães.
A ideia é que os cães façam exercício sem terem de andar agarrados à trela. Para isso, os donos atrelam os animais à trotineta, montam nesta, e os cães posicionados lateralmente fazem andar a dita.
Grande tanga. O dono do cão não faz exercício. Nem o cão. Este limita-se a ser escravizado feito condenado ás galés.
Gaiolas para amsters, estilo mochilas de plástico transparentes, onde qualquer transeunte vê os animais a caminhar por túneis e corredores, ás costas dos proprietários. Do mal o menos.
Por fim óculos para cães. Esta a meu ver é mesmo ridícula. Mostraram montes de cães (todos de marca e topo de gama) com óculos nos olhos. Aquela merda é presa com correias por baixo do focinho e por trás das orelhas. Dizem que é para proteger os animais dos raios ultravioletas das poeiras e porras do género. Pessoalmente, acho que aquilo é apenas para alimentar a vaidade e o ego dos idiotas donos dos topos de gama, ao mesmo tempo que alimenta uma indústria cada vez mais ávida de créditos.
E não vi mais que estava cansado de tanta idiotice.
Tudo isto com a aprovação dos veterinários. Pudera, na corporação são dos que mais lucram!.
17.11.06
O rapaz deve masturbar-se à doidinha!
Ou então – para não dizer que recorre a serviços profissionalizados – o gajo só engata gajas que saem mais caras do que as putas, do tipo jantar no Gambrinus e papar no Palácio da Pena.
Eu faço a coisa por muito menos: saco uma gaja num bailarico, pago-lhe uma sandes de iscas no Gato Preto e papo-a em casa.
16.11.06
Atentem nesta pérola:
“É necessária a apresentação do Bilhete de Identidade e o Cartão de Eleitor da freguesia onde anteriormente estava Resenceada(o), no caso de se tratar de uma Transferência”.
Um perfeito domínio da língua portuguesa...
Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah...
Fernando Gonçalves, presidente da Bufa, citado pel’ As Beiras.
http://www.asbeiras.pt/?area=regiaocentro&numero=35586&ed=16112006
15.11.06
ALELUIA
http://www.jf-alhadas.pt/
Só não consigo alcançar o sentido da seguinte frase, retirada da mensagem do Presidente:
"A freguesia de Alhadas está a sofrer notórias transformações com vista a acompanhar as exigências da sociedade actual. É neste contexto que hoje surgem desafios tão diversificados como o ambiente, a cultura, o desporto, a educação..."
Quanto à história de Alhadas, o “site” limita-se a repetir as bacoradas que se podem ler noutros “sites”.
É pena...
Não é para todos...
Efeméride do dia
Desde essa altura, a Carris tem sempre apostado na produção de greves, não surpreendendo que actualmente ocupe um lugar destacado no mercado grevista.
No dia em que a Carris não fizer greve… o país parará! Atónito, incrédulo perante tão rude golpe numa tradição quase secular!
Haverá mesmo providências cautelares, historiadores amotinados e sabe-se lá mais o quê...
CARRIS – 96 ANOS A FAZER GREVE
Não acham que davam um bom lema para tão esforçada e eficiente empresa?
14.11.06
Lembraram-se agora?!
Ou seja, depois da calçada ter sido fodida é que vêm apelar à sua reconstituição?!
E depois querem ser levados a sério...
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=250197
Vítor Fonseca, cantor dos D’ZRT à TV Guia (citado no jornal O Jogo).
Querem melhor exemplo de um ser humano (salvo seja) com um cérebro oco qual cabaça sem vinho?
Eu acho que falta aos D’ZERT uma actuação no Estádio da Estremeira, em Brenha. Trata-se de uma “sala” mais consentânea com a “música” que fazem.
Será que já contactaram a Águas da Figueira?
Já que falaram de livros: "Quem diz que só fiz um oásis e mandei plantar umas palmeiras, que leia o livro", disse o Santana Lopes
"Comparem a obra de Pedro Santana Lopes na Figueira com a obra deixada por José Sócrates como secretário de Estado do Ambiente. O que Sócrates fez foi impedir a construção de um campo de golfe. Achou que havia lá linces, mas nunca ninguém os viu e ainda hoje continuam à procura"...
Na altura tinha ficado com a sensação que o campo de golf tinha sido vetado, porque o Ceptocínico apareceu lá com uns cartazes...
13.11.06
É preciso tanto dinheiro para tão pouca merda?!
Adaptação do sistema de votação electrónica dos deputados = um milhão e cem mil euros.
Soudasalhadas
Estarás por certo recordado do livro que modestamente te aconselhei. E já agora aconselho a todos:
“Um estranho numa terra estranha” de Robert A Heinlein.
Aqui para nós que ninguém nos ouve, alguns bloguistas já o leram e gostaram.
Ao folhear alguns apontamentos que tinha dispersos por casa, fui encontrar duas citações do mesmo autor que registei à alguns anos, e que passo a depositar neste repositório com deleitado prazer:
“Os tacos de bilhar nunca substituirão o sexo, nem mesmo se vierem a ter tomates.”
“Quanto menos respeito merece uma pessoa mais velha, mais certo é que o exigirá de alguém mais novo.”
Cada um que interprete como lhe aprouver.
Os pseudovândalos que se fodam! Mas a pagantes...
Sensibilizado pelas declarações do perlimpimputas e, prevenindo qualquer situação de risco eminente, que possa pôr em causa a integridade, a moral e os bons costumes da nobre região da Costeira, o café Consterco de imediato disponibilizou a sua segurança privada. Esta vai actuar num raio mais abrangente com o objectivo de dissuadir os possíveis prevaricadores e de os conduzir ao caminho certo, onde poderão contribuir largamente para o desenvolvimento económico da região : (1º andar à esquerda)
12.11.06
10.11.06
9.11.06
8.11.06
Já que se falou no Pacheco Pereira...
Filhos da... "banca"
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275890&idCanal=34)
Estavam bem fodidos, os donos do dinheiro, se todos fossem como eu, que não lhes devo um cêntimo que seja. Antes queria pedir emprestado ao diabo...
Felicidade
7.11.06
Seria isto o amor?.
Pelos interstícios do derradeiro sono
Nesta augusta e bendita madrugada
Vislumbrei-te, linda e triste
Preparando-te p’rá diária jornada
Relanceei por instantes tua nudez
Bendito despertador
Desejei-te, por instantes
Na silenciosa mudez
De teus discretos movimentos
Respeitosos do meu sono
Ora banido
Pela gloriosa visão do que me é querido
Instantes após
Sinto teus lábios que me afloram a testa
Numa muda e cautelosa despedida
Para o exterior bucólico e aviltante
Da triste e impiedosa vida
De seguida
Resta o silêncio d’ausência
Indesejada, sofrida...
Século XX. Início da primeira metade da década de 80.
Ingénuo, ele quer educar o povo, mas não lhe pode com o cheiro…
Quem o escreve é Eduardo Prado Coelho, no Público de 06-11-2006.
O Eduardo congratula-se com o aumento de público nas salas de cinema, mas lamenta que o “Filme da Treta” seja tão procurado.
Por outras palavras, as pessoas deviam assistir apenas aos filmes sugeridos pelo Eduardo, que é quem sabe o que é bom cinema.
Um conselho ao Sr. Eduardo: instale-se junto das bilheteiras dos cinemas e foda a cabeça a quem adquirir bilhetes para filmes que V. Ex.ª deplora.
Garanto-lhe que faria um figurão!
CRIAção artística – teatro contemporâneo
Gostei do cenário que enquadra os ilustres actores.
Palmas para o encenador da peça!
Ter ou não ter “bases”, eis a questão
O Manuel Monteiro é um símbolo de perseverança que devíamos admirar, sendo dos raros portugueses que lutam contra a extinção do PND.
Aliás, estranho o silêncio dos ambientalistas sobre esta questão. Afinal, a população desta rara espécie encontra-se reduzida a uma dezena de indivíduos, todos do sexo masculino e vivendo em cativeiro.
Pelo exposto, Dr. Monteiro, aconselhá-lo-ia a deslocar-se à Malcata e discursar aos linces. Provavelmente encontrará uma base de apoio mais consistente…
Nota: Não confundir Manuel Monteiro com Nelo Monteiro. São ambos artista populares, mas as “bases” deste último são incomparavelmente superiores. Ambos mereciam a nomeação para “o melhor português de sempre”.
6.11.06
4.11.06
Matemática
1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 98765
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321
1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111
123456789 x 9 +10= 1111111111
9 x 9 + 7 = 88
98 x 9 + 6 = 888
987 x 9 + 5 = 8888
9876 x 9 + 4 = 88888
98765 x 9 + 3 = 888888
987654 x 9 + 2 = 8888888
9876543 x 9 + 1 = 88888888
98765432 x 9 + 0 = 888888888
1 x 1 = 1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111=12345678987654321
Não tentem fazer isto em casa. Os danos cerebrais podem ser irreversíveis!
3.11.06
Alegrias
O Lídio Lopes foi condenado a arrotar 900 euros
Só uma nota: a ser verdade que o puto arremessou uma pedra ao carro do dito cujo, garanto-vos que também eu teria perdido a compostura...
Detido homem que violou menina na Internet
Uma vez detido, este filho da puta devia ser condenado à prisão perpétua e enrabado várias vezes ao dia, até que o cagueiro sangrasse.
Enrabadelas que seriam filmadas e depois expostas na Internet.
No intervalo dos enrabanços, aconselhava uns socos nos ouvidos e umas biqueiradas nas costelas.
Não devia haver misericórdia para escória desta natureza!
2.11.06
Mais um tinto e uma saudação ao Biqueiradas.
http://saude.sapo.pt/gc/703797.html
1.11.06
31.10.06
Crónicas de café
Um dorme sentado, outro tá no flipper. Alegria e alergia confundidas. É assim a noite...
Sou Alhadense...
Este grupo de malta também elaborava um jornal, de periodicidade espontânea (e que sempre li com interesse), de seu nome Ecos do Grupo. Eu devorava o Ecos! Os desenhos do Caçador, os artigos do Desporto Local (que devido à falta de actividade desportiva na freguesia deviam ser complicados de elaborar), as Noticialhadas, os poemas do M.A.R., e todos os textos mais ou menos críticos que os vários colaboradores iam produzindo. Uma curte!
30.10.06
27.10.06
Caldo de adagiários e dois conselhos
A ladrão de casa nada se lhe esconde
Antes que cases, olha o que fazes
Quem tem filhos tem cadilhos
Aonde está o galo, não canta a galinha
A fome não tem lei
Antes deixar a maus do que pedir a bons
A rico não devas e a pobre não prometas
Gostos não se discutem
Cada um enterra o pai como pode
Guarda o que não presta e saberás o que te é preciso
Com pão e vinho se anda caminho
Quem quer vai, quem não quer manda
Não vista camisolas azuis, atrai os sardões
Não coma castanhas cruas, fazem nascer piolhos
26.10.06
GERIR A RAIVA:
Estava sentado à minha secretária, quando me lembrei de um telefonema que tinha de fazer. Encontrei o número e marquei-o. Respondeu um homem que disse:
"Está?"
Educadamente respondi-lhe: "Estou! Sou o Luís Alves. Posso falar com a Sra. Ana Marques, por favor?"
Ficou com uma voz transtornada e gritou-me aos ouvidos: "Vê lá se arranjas a m**** do número certo, ó filho da p***!" e desligou o telefone.
Nem queria acreditar que alguém pudesse ser tão mal educado por causa de uma coisa destas. Quando consegui ligar à Ana, reparei que tinha acidentalmente transposto os dois últimos dígitos.
Decidi voltar a ligar para o número "errado" e, quando o mesmo tipo atendeu, gritei-lhe: "És um grande parvalhão!" e desliguei. Escrevi o número dele juntamente com a palavra "parvalhão" e guardei-o.
De vez em quando, sempre que tinha umas contas chatas para pagar ou um dia mesmo mau, telefonava-lhe e gritava-lhe: "És um parvalhão!" Isso animava-me.
Quando surgiu a identificação de chamadas, pensei que o meu terapêutico telefonema do "parvalhão" iria acabar. Por isso, liguei-lhe e disse: "Boa tarde. Daqui fala da PT. Estamos a ligar-lhe para saber se conhece o nosso serviço de identificação de chamadas!" Ele disse "NÃO!" e bateu o telefone. De seguida liguei-lhe, e disse: "É porque és um parvalhão!"
Uma vez, estava no parque do Centro Comercial e, quando me preparava para estacionar num lugar livre, um tipo num BMW cortou-me o caminho e estacionou no lugar que eu tinha estado à espera que vagasse. Buzinei-lhe e disse-lhe que estava ali primeiro à espera daquele lugar, mas ele ignorou-me.
Reparei que tinha um letreiro "Vende-se" no vidro de trás do carro, e tomei nota do número de telefone que lá estava.
Uns dias mais tarde, depois de ligar ao primeiro parvalhão, pensei que era melhor telefonar também para o parvalhão do BMW.
Perguntei-lhe: "É o senhor que tem um BMW preto à venda?"
"Sim", disse ele.
"E onde é que o posso ver?", perguntei.
"Pode vir vê-lo a minha casa, aqui na Rua da Descobertas, Nº 36. É uma casa
amarela e o carro está estacionado mesmo à frente."
"E o senhor chama-se?..." perguntei.
"O meu nome é Alberto Palma", disse ele.
"E a que horas está disponível para mostrar o carro?"
"Estou em casa todos os dias depois das cinco."
"Ouça, Alberto, posso dizer-lhe uma coisa?"
"Diga!"
"És um grande parvalhão!", e desliguei o telefone. Agora, sempre que tinha um problema, tinha dois "parvalhões" a quem telefonar.
Tive, então, uma ideia. Telefonei ao parvalhão Nº 1.
"Está?"
"És um parvalhão!" (mas não desliguei)
"Ainda estás aí?" ele perguntou.
"Sim", disse-lhe.
"Deixa de me telefonar!" gritou.
"Impede-me", disse eu.
"Quem és tu?" perguntou.
"Chamo-me Alberto Palma", respondi.
"Ah sim? E onde é que moras?"
"Moro na Rua da Descobertas, Nº 36, tenho o meu BM preto mesmo em frente, ó
parvalhão. Porquê?
"Vou já aí, Alberto. É melhor começares a rezar", disse ele.
"Estou mesmo cheio de medo de ti, ó parvalhão!" e desliguei.
A seguir, liguei ao parvalhão Nº 2.
"Está?"
"Olá, parvalhão!", disse eu.
Ele gritou-me: "Se descubro quem tu és..."
"Fazes o quê?" perguntei-lhe.
"Parto-te a tromba!" disse ele.
E eu disse-lhe: "Olha, parvalhão, vais ter essa oportunidade. Vou agora aí a tua casa, e já vais ver."
Desliguei e telefonei à Polícia, dizendo que morava na Rua da Descobertas, Nº 36 e que ia agora para casa matar o meu namorado gay. Depois liguei para as cadeias de TV e falei-lhes sobre a guerra de gangs que se estava a desenrolar nesse momento na Rua da Descobertas.
Peguei no meu carro e fui para a Rua da Descobertas. Cheguei a tempo de ver dois parvalhões a matarem-se à pancada em frente de seis viaturas da polícia e uma série de repórteres de TV.
Já me sinto muito melhor.
Gerir a raiva sempre funciona.
24.10.06
A economia portuguesa está em "momento de viragem"
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=735498&div_id=291
Concordo plenamente. Está em viragem e não tarda a capotar.
23.10.06
Do Vieira , com amor
Sou um homem muito triste
E dá-me a impressão
Que pior do que eu não existe
Sou um tipo abandonado
Tenho um caracter apagado
E no meu coração
Uma duvida subsiste
Marilu
Diz-me se és mesmo tu
Marilu
Deixa-me ir-te ao cu
Sou aquele trágico campino,
Que cavalga na pradaria
Em cima da sua mula
Que se chama Maria
Eu já tive muitas experiências
De segundo e terceiro grau
E posso te garantir
Que não sou nada mau
Marilu
Diz-me se es mesmo tu
Marilu
Deixa-me ir-te ao cu
MariMariMariMariMariluMariMariMariluMarilu
Deixa-me ir-te ao cu
E já estou quase a ir-me embora
Deixo uma mensagem para ti
Em homenagem a esse monumento
Que eu nunca comi
Com duas letrinhas apenas
Se escreve a palavra cu
Mas são preciso seis
Para eu dizer Marilu
Marilu
Diz-me se és mesmo tu
Marilu
Deixa-me ir-te ao cu
Anedota do dia
Estou a falar de humor negro e do mais puro negrume:
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Economia&CpContentId=284447
Nem comento!
A/C Sr. Inspector Varejeira
E que “governantes”!
Atente-se nalguns deles, todos indefectíveis democratas praticantes:
Mobutu (Congo), Sani Abacha (Nigéria), Jean-Claude Duvalier (Haiti), Ferdinand Marcos (Filipinas), Benazhir Bhuto (Paquistão)...
Nessa lista encontra-se também o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, que os países ocidentais fazem o favor de não incluir no grupo dos ditadores. E bem. É um campeão da democracia!
Parece que o homem tem na Suíça (fora em Angola e sabe-se lá mais onde) cerca de 16 milhões de contos – 79.000.000 euros!
Para um país cuja população vive mais miseravelmente ainda do que a portuguesa, Angola paga muitíssimo bem aos seus governantes.
Pelo exposto, Sr. Inspector, venho pedir-lhe que investigue a situação do Sócrates e restante malta da governança nacional.
Quero saber quantos milhões têm eles nas respectivas contas bancárias, para comparar com os ordenados que o Diário da República diz que os meninos auferem.
Mulheres de Salazar
"Desde que haja alguém acima de nós que nos faça mentalizar para o que é mau é mau e o que é bom é bom, o mundo endireita".
Citadas pelo "Público" de ontem, tais afirmações partem de duas das mulheres que escreveram a Salazar em 1958, em resposta a uma circular de um movimento feminino de apoio à ditadura salazarista.
Se a primeira das afirmações não suscita grandes comentários, dado tratar-se de uma constatação de facto, já a segunda, pela carga de carneirismo que comporta, leva-me a concluir que estas idosas já aqui andam a mais. Aliás, o mesmo digo de muitos jovens e menos jovens, também eles crentes da religião da canga.
Isto é gente que - em nome não sei de que valores (euros?) - não se importa de abaixar os cornos; que entrega a "alguém acima" a condução da própria existência; que não tem outra opinião que a opinão de toda a gente e etc. E foda-se!
Endireitar o mundo…
Acaso o amigo leitor conhece ideia mais perigosa?
22.10.06
20.10.06
Ainda havemos de fazer uma excursão para ir a Entre-os-Rios
A miséria que as cheias do Tejo levavam às populações ribeirinhas, já de si miseráveis, era também alvo da visita de turistas...
No caso de Entre-os-Rios – valha-nos isso – a miséria é notoriamente mental...
http://visaoonline.clix.pt/default.asp?CpContentId=331883
Esta é para chatear o "ruanda", que diz que eu ocupo demasiado espaço no Blog
http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/20061020+fim+reformas+douradas.htm
Em meu entender, esta notícia não passa de fogo de artifício para entreter o indígena e só a trago a terreiro para manifestar a minha ignorância.
É que desconhecia que os ditos administradores obtinham a reforma ao fim de 5 anos de trabalho!
Eu não sei o que faz um administrador do Banco de Portugal, mas que deve ser uma actividade extremamente desgastante e de alto risco...
19.10.06
Não lhes chega a Terra, agora também querem mandar no Espaço...
Roteiro pela inclusão
Uma curta peça do Diário de Notícias (18-10-2006) dá-nos conta de um caso de sucesso: o proprietário de um prédio abandonado sito na cidade do Porto, sensibilizado com as condições de habitabilidade de um casal (de heterossexuais) que ali se acolhia, tratou de tudo para que aqueles saíssem de tão miserável situação.
A este acto filantrópico não faltou pompa nem circunstância. A boa nova foi transmitida na terça-feira por um funcionário da Câmara do Porto e dois seguranças da Prosegur, que informaram o casal de que este iria ser incluído na sociedade a partir das 09:00 horas de ontem, quarta-feira (escrevo pela matina).
Se tudo correu bem, hoje o casal já se encontra fora do antro em que viviam. Pelo menos, na rua sempre vivem mais arejadamente.
E assim, para gáudio do proprietário do prédio, este continua abandonado mas pelo menos desocupado. O homem não quer que ninguém sofra o calvário de ali habitar.
Qual é o significado da palavra "óbvio"?
Rapidamente, Carine, são paulina, rica, uma das mais aplicadas alunas da classe, que estava sempre muito bem vestida, perfumada e bonita, respondeu:
- Prezada professora, hoje acordei bem cedo, ao raiar do dia, depois de uma óptima noite de sono no conforto de meu quarto. Desci a escadaria de nossa residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me com as mais apetitosas iguarias, fui até a janela que dá para o jardim de entrada e admirei aquela bela paisagem por alguns minutos, enquanto pensava como é agradável e belo o viver. Virando-me um pouco, percebi que se encontrava guardado na garagem O BMW pertencente a meu pai. Pensei com meus botões:
"É ÓBVIO que meu pai foi para o trabalho de Mercedes".
-Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Mas eu consegui acordar assim mesmo, porque coloquei o despertador do lado da cama para tocar cedo. Levantei meio zonzo, comi um pão com manteiga e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o Celta do papai estava na garagem.
Imaginei:"É ÓBVIO que o papai foi trabalhar de Metro".
Embalado na conversa, Joãozinho, de classe baixa, também quis responder:
-Fessora, hoje eu quase num durmí, pruquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei di manhã pruquê tava morreno di fome, mas num tinha nada pra cumê mermo... quando oiei pela janela du barraco, vi a minha vó cum jorná dibaxo du braço e pensei:
"É ÓBVIO qui ela vai cagá. Num sabe lê!".
Entretenimento
Sabiam que...
Recebi ainda agora este mail e acho que deve ser partilhado por todos:
Apontamentos nocturnos
Garantindo que não se trata de um acto discriminatório, a referida associação aduz uns quantos argumentos na defesa da sua tomada de posição, um deles absolutamente desconcertante: a tarefeira não possui condições para exercer a respectiva função.
A fonte a que me reporto (Jornal de Notícias de 18-10-2006) é omissa quanto ao nível das qualificações de que alegadamente carece a tarefeira, se literárias ou técnicas.
Isto dá que pensar…
Penso que a Assembleia da República tem de alterar a legislação que enquadra a admissão de tarefeiras. As candidatas deverão possuir doutoramento (preferencialmente) ou mestrado na matéria.
Por outro lado, as tarefeiras no activo deviam frequentar regularmente acções de formação, sendo as suas funções asseguradas pelas associações de pais, às quais não faltarão, com certeza, elementos com habilitações altamente qualificadas para varrer as salas de aulas e limpar as cagadeiras dos alunos. Talvez assim consigam incentivar os seus rebentos a seguir a carreira de tarefeiros, que é o que está a dar.
E que fique bem claro que a sida nada tem que ver com isto.
18.10.06
Quem souber que responda
Lata do caralho...
“São os consumidores que devem este dinheiro. Não é mais ninguém”, afirma o tal secretário, afirmando que “este défice tem de ser pago por quem o gerou”.
Não me vou alongar em relação a estas afirmações, sob pena de insultar fortemente o respectivo autor.
Mas sempre deixo no ar uma pergunta:
Por que é que o défice do Estado, responsabilidade exclusiva das resmas de políticos que se têm sucedido, não é pago por quem o gerou?
Sai uma revolução fresca, por favor. Para já!
Fonte: Diário Digital/Lusa, 18-10-2006.
Águas de Alhadas
De facto, assim era.
Em diversas edições d’ A Voz da Justiça de 1920 figuram anúncios como o abaixo exposto.
17.10.06
Eis o que eu chamaria prosa de encher...
Estão retirando desta linda aldeia as várias famílias que da capital para aqui vieram passar a estação calmosa; é que se aproxima o inverno, sempre monótono e triste, obrigando assim as formosas lisboetas que, com as suas toilettes garridas e a sua mocidade fresca e graciosa, imprimiam à monotonia da aldeia uma nota alegre e encantadora...
Porêm, um ano depressa se passa, e assim, cá as esperamos de novo, e, entretanto, que sejam felizes nos seus amores...
In A Voz da Justiça de 19 de Outubro de 1920.
Como imaginarão, a "aldeia" referida no texto (manteve-se a grafia original) é Alhadas.
Saúde a retalho
16.10.06
não conta p’ró totobola
Diz quem pensa que o chão
É para andar com a carola
Com a carola andamos nós
Cheia de sebo e de esterco
O negro desígnio, atroz
Aperta-nos de novo o cerco
Apertamos o cerco é certo
Certo seria resistir
O cerco não é tudo o resto
Nem sempre o bom é fugir
Nem sempre o bom é fugir
Muito menos só sonhar
O rumo que há-de surgir
Temos nós de o encontrar
Tal caminho nem sabemos
Se a algum destino nos leva
Se aos pólos quando faz sol
Ou ao equador quando neva
Seja o que for que nos trouxe
Deve saber que nos traz
Não temos de comer doce
nem de beber água-raz
Ao caminho não sabemos
Quando termina a jornada
Talvez ao cabo cheguemos
numa bela madrugada
Viver...
15.10.06
13.10.06
Parti um dedo
nasceu-me um quisto
O mundo é bera
Té mete medo
À filoxera
Só animais
vindos do degredo
com dores anais
Varicosos seres
empalados cedo
e ala p’rós prazeres
Vida ingrata
Raiz do segredo
Do que nos mata
Voemos na boa
Paramos no rochedo
A perguntar pela broa
Os espanhóis
Entendem um credo
E não são si dois
Porra, p’rá porra
De quem é o folguedo
De nós ou da jorra
Ou da Zorra?
12.10.06
Adopção gay
Liberdade, Igualdade e Fraternidade... Não era este o lema dos francius?
Pois é... nas sociedades ditas democráticas sucedem-se, sob as mais diversas formas, os atentados à liberdade de expressão.
Tudo em nome da democracia, claro está...
Juventude brochista
11.10.06
Estava aqui a pensar...
Era mesmo necessário?
Viver
Fado maldito que nos tolhe o espirito e a acção
Tomara partir um elo que fosse
Libertar-me da grilheta
E conformado
Arrojar as correntes vida fora
Sem ruído nem alarido
Que o meu corpo se junte ao meu espirito
Em alegria
E festejemos ambos a ventura do elo quebrado
Que assim seja
Não quero nada
Não desejo nada
Tão só a vida que me deram
E usá-la
Negócios de Estado
10.10.06
Qual é a novidade?
Qual a rádio que deve ser ouvida no Blog?
Polémica II
O sr. Joaquim Rodrigues de Lemos diz que eu, na qualidade de regedor, não distribuí convenientemente o açucar. Ora o sr. Lemos não pode provar com pessoa alguma que eu passei senhas para 6 quilos; para 3 quilos, sim, para os representantes da Junta de Freguesia e para os que me auxiliaram na referida distribuição.
Faz-se referência ao pêso de 850 gramas, 750 gramas, etc., e não 1.000 gramas. É menos verdade. Demais, eu apenas distribuí as senhas, não me cabendo responsabilidade na pesagem, que foi feita por dois comerciantes que não estão nas boas graças do sr. Lemos. Esta é que é a verdade.
Se a senhora a quem o sr. Lemos se refere, que é sua filha, recebeu meio quilo de açucar, sendo a sua família de duas pessoas, muitas outras casas, com família mais numerosa, receberam essa quantidade, e não foi preciso tocar viola.
Como pode o sr. Lemos provar, que minha filha, Rosa Luz de Quadros Pessoa, recebeu 4 quilos de açucar, se isso é falso?
Sabe-se perfeitamente que estas falsas acusações são motivadas por questões familiares.
Quando o sr. Joaquim Rodrigues de Lemos foi presidente da Junta desta freguesia, fez a distribuição do açucar da seguinte forma: passava senhas, recebendo por cada uma 0$02, e fazia o que queria, quer dizer, passava senhas de mais, recebendo o dinheiro, não havendo depois açucar para tôdas as senhas passadas.
E não é só isso. A tabela, nesse tempo, era de 0$50. Pois o sr. Lemos, de combinação com o comerciante sr. Saltão, a certa altura tapou as bôcas aos sacos, ficando ainda vários quilos de açucar, os quais, depois de terminada – bela distribuição, foram vendidos por duas mulheres, por vários pontos da freguesia, ao preço de 1$50. Disto eu dou provas.
E para onde foi esse dinheiro?
Eis a dignidade dos acusadores.
Com as distribuições que tenho feito, ainda não me aconteceu o que aconteceu ao sr. Lemos, que esteve prestes a ser preso, valendo-lhe um cidadão... que já não existe.
Não faço aqui a biografia do sr. Lemos para socêgo do meu espírito, mas direi que êle, para se não referir a questões familiares, vem com o docezinho. Não pega.
Peço-lhe, sr. Redactor, que me desculpe por lhe roubar tanto espaço, pelo que lhe fico muito grato.
De v. etc.
Adelino Pessoa
In A Voz da Justiça, 11 de Junho de 1920
Polémica I
Há comerciantes nesta localidade para quem o pêso do quilo comporta apenas 850 gramas, 750 gramas, etc., e não 1.000 gramas.
Dirigindo-se na última distribuição uma senhora, e alêm desta muitas mais, a casa do ex.mo Regedor, para adquirirem uma senha correspondente a um quilo, êste deu-lhe uma senha de meio quilo; em seguida ela pergunta-lhe: então o senhor dá-me uma senha para meio quilo? Ele, fazendo uns gestos, tocando viola no peito com as mãos, respondeu: “quantas pessoas são?” “Duas” “Então fabrique-os primeiro.”
Uma filha casada do ex.mo Regedor, de nome Rosa Luz Quadros Pessoa, pôde adquirir senhas para 4 quilos de açucar; e aquela dita senhora, apenas uma senha para meio quilo? Não sei como se possa admitir isto, visto a filha do ex.mo regedor ser só e seu marido.
Houve casas de família com seis e mais pessoas que tiveram apenas meio quilo, e outras, com menos de cinco pessoas, quatro e seis quilos.
Querendo V. posso provar isto com testemunhas e para que não se repitam factos desta natureza, venho relatá-los, e, a quem competir, peço providências, como fôr de justiça.
De v. etc.
Alhadas, 20-5-920
Joaquim Rodrigues de Lemos
In A Voz da Justiça, 28 de Maio de 1920