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16.10.06

A rima que tem razão
não conta p’ró totobola
Diz quem pensa que o chão
É para andar com a carola

Com a carola andamos nós
Cheia de sebo e de esterco
O negro desígnio, atroz
Aperta-nos de novo o cerco

Apertamos o cerco é certo
Certo seria resistir
O cerco não é tudo o resto
Nem sempre o bom é fugir

Nem sempre o bom é fugir
Muito menos só sonhar
O rumo que há-de surgir
Temos nós de o encontrar

Tal caminho nem sabemos
Se a algum destino nos leva
Se aos pólos quando faz sol
Ou ao equador quando neva

Seja o que for que nos trouxe
Deve saber que nos traz
Não temos de comer doce
nem de beber água-raz

Ao caminho não sabemos
Quando termina a jornada
Talvez ao cabo cheguemos
numa bela madrugada

11 comentários:

Anónimo disse...

Palmas M.A.R.
Palmas mesmo

Anónimo disse...

A esta hora o Caga-Boi já dá pulos de alegria enquanto viaja pela Patagónia a ver o blog via telémóvel terceira geração e meia

Anónimo disse...

ele que fique por lá que passamos bem sem ele

Anónimo disse...

Serra os cornos, ó capado!

Anónimo disse...

e aspira a serradura desses miolos

Anónimo disse...

são advogados de defesa do gaijo?
ele faz-vos falta?
parôlos

Anónimo disse...

cabrões apagaram-me o comentário ao texto que se seguia

Anónimo disse...

é impossível

Gandarro disse...

muito bom M.A.R.

não digo mais nada antes que leve nos cornos

Anónimo disse...

Mas antes disso ainda és capado..

Ceptocínico disse...

Triste. E belo.