Dizia o Inspector Varejeira, em comentário ao “post” intitulado “Eis o que eu chamaria prosa de encher...”, que “esta era uma região rica em águas puras muito apreciadas e até comercializadas em tempos áureos da nossa história regional”.
De facto, assim era.
Em diversas edições d’ A Voz da Justiça de 1920 figuram anúncios como o abaixo exposto.
De facto, assim era.
Em diversas edições d’ A Voz da Justiça de 1920 figuram anúncios como o abaixo exposto.
7 comentários:
Era por isso que aquela região era desenvolvida. A CP na altura tinha vários ramais na estação da Costeira para os vagons poderem carregar e pesar a dita água. Mas se estão a pensar que era da fone da roca, enganam-se. Havia (ainda lá estão os destroços) uma nascente poderosa na zona da guadalupe, a qual foi abandonada por razões que os mais antigos também não sabem dizer. Mas seria um bom "case-study" para o Sr. Pedreiro...
Velhote Alhadense:
Cheguei a beber água nessa nascente, ainda com o edifício em relativo bom estado.
As razões para o abandono... desconheço-as.
Mas presumo que a tal facto não será estranha ligação férrea da Figueira a Coimbra, via Alfarelos.
O comércio com a Beira Alta passou a fazer-se progressivamente por este último caminho-de-ferro.
Terá alguma coisa que ver?
Deverá ter razão Sr. Pedreiro. Em tempos essa linha foi votada ao abandono, dizem as más linguas que foi por causa do Moisés Correia de Oliveira, e isso deve ter sido também uma razão para deixarem de explorar a dita fonte. Agora que a Coca-Cola anda a tentar comprar uma nascente em Portugal, para entrar no negócio das águas, seria uma boa oportunidade para lhes mostrar que talvez fosse até viável.
Aquilo ainda corre água?
Sr. Pedreiro, sugeria um mail à Coca-Cola a indicar-lhes esta história...
Ó amigo Velhote Alhadense, não queira a merda de uma multinacional num lugar onde ainda se respira algum oxigénio...
P'rá coca-cola mandava-lhes era produto das caldas. Nunca da Costeira.
Essa nascente é minha e eu vou vendê-la á Pepsi
até que enfim que tens alguma coisa que ainda não te roubaram
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