No início houve umas quantas publicações em papel, e o título era Ecos com umas letras pequeninas em baixo a dizer "do grupo". Mas no formato blogue temos de ter um nome mais sugestivo senão não aparece por aqui ninguém.. O facto de termos em comum origem em Alhadas, parece- me razão mais que suficiente para os bloggers aderirem, mas ainda assim o nome é importante...
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31.5.06
Governo adere á euforia do mundial.
Após a visita efectuada pelo nosso primeiro às humildes instalações da nossa selecção nacional convocou uma conferencia de imprensa onde assumiu os seguintes compromissos:
1º Se Portugal for aos quartos de final cancelam o encerramento das maternidades, principalmente a de Elvas para enaltecer a nacionalidade e aumentar o numero de adeptos.
2º Se Portugal for às meias finais baixam a idade de reforma para os 50 anos.
3º Se Portugal for à final reduzem significativamente o preço dos combustíveis.
4º Se Portugal for campeão mundial obviamente demitem-se, com sentido de dever cumprido e reformam-se condignamente.
post scriptum:
Qualquer semelhança entre o dever cumprido e a triste realidade é pura alucinação.
Qualquer semelhança entre reformar-se condignamente e a triste realidade é pura premonição.
Confissão
Não consigo arranjar argumentos para justificar tamanha alarvidade. A única coisa que me dá algum alento é saber que a internet não chegou ainda a alguns sítios visitados pelo Cavaco Silva e a todos os demais lares que ainda não alugaram as poderosas linhas da pt.
Contudo, vou-me redimir!
Quero que todos vós sejam testemunhas deste grande momento de redenção e que obviamente comprem o meu produto que entrego em mão ali na Rua do Falo, 1º drt, Cave. Este produto como podem ver é 100% garantido.
30.5.06
Ad i Vinho
Quer seja fino ou mais grosso
É um órgão muito querido
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor
Só temos um nada mais
E desempenha no amor
Um dos papéis principais.
Quando uma dama aparece
Ei-lo a pular com fervor
Se é rapaz novo, estremece
Se é velho, não tem vigor.
O seu nome não é feio
Tem sete letrinhas só
Tem um R e um A no meio
Começa em C e finda em O.
Nunca se encontra sozinho
Vive bem acompanhado
Por outros dois orgãozinhos
Junto de si lado a lado.
O nome destes porém
Não oferece confusões
Têm sete letras também
Têm um L e termina em ões.
Não julguem ser má fé minha
Tirem as vossas conclusões
Os orgãos desta adivinha
São o ....... e os ....... .
Se sabe, deixe o seu palpite nos comentários.
In "Poema da loucura e outros poemas loucos", Cerejeira
29.5.06
Poema da Loucura
De perfeita lucidez
Embora mal amado
Até parece ser o lado
De onde surge mais sensatez
Têm poderosas questões
Desde sempre ignorados
Mesmo assim deixam pasmados
Os que escutam suas ilusões
Dos jardins da personalidade
A modificação que garante
A extravagânca e o desplante
Do estigma da racionalidade
Para conseguir ignorar
Que a ganância pouco a pouco
E este egoísmo mouco
Estam de facto a avançar
De sentir um outro deus
Pergunto-me será verdade?
Ou é apenas vontade
De voar por outros céus*
Apontamentos
Notícia de última hora
Notícia de última hora
Ainda o Europeu de Sub-21
Foto-Reportagem
Porque me apeteceu enrolar um cigarrito longe de olhares curiosos, sugeri ao meu colega que fossemos até à Fonte Cainha. E assim foi, como o prova a foto abaixo.
28.5.06
Grande Reportagem: como se governa quem nos governa
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Medeiros Ferreira..............2.800 euros;
Manuela Aguiar..................2.800 euros;
Pedro Roseta......................2.800 euros;
Helena Roseta.....................2.800 euros;
Narana Coissoró.................2.800 euros;
Álvaro Barreto....................3.500 euros;
Vieira de Castro..................2.800 euros;
Leonor Beleza.....................2.200 euros;
Isabel Castro.......................2.200 euros;
José Leitão..........................2.400 euros;
Artur Penedos....................1.800 euros;
Bagão Félix.........................1.800 euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
Sónia Fortuzinhos ...............62.000 euros / 9 anos e meio de serviço;
Maria Santos........................62.000 euros / 9 anos de serviço;
Paulo Pedroso......................48.000 euros / 7 anos e meio de serviço
David Justino.......................38.000 euros / 5 anos e meio de serviço;
Ana Benavente.....................62.000 euros / 9 anos de serviço;
Mª Carmo Romão................62.000 euros / 9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes..............62.000 euros / 9 anos e meio de serviço.
E já que estou a falar dos espinhos das rosas, permitam-me que partilhe com vocês outro caso de sucesso no nosso aparelho de estado.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República»- apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro, isto é, triplicar o seu salário.
Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.
O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (..!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (!!!!!!!!!), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
Chiça.. nem a vender droga...
27.5.06
O filtro da internet
Obviamente, enviei um mail ao espécime raro de diplodoco bexigoso, para que os leitores não andem a ser enganados. E não estamos a pensar perdoar-lhe o facto de ser estrangeiro, ou a desculpa de que também a fonte dele se encontrava errada. Bastava olhar para um mapa.. ou dar uma vista d'olhos nas pinturas do nosso saudoso Mario Augusto..
26.5.06
Notícia de última hora
Europeu de Sub-21 - De candidatos a patos
Foto-Reportagem
Estava eu já no Adriano Galinhas quando tocou o telemóvel. Era o Sr. M. Augusto a comunicar-me da impossibilidade da entrevista, pelo que lhe pedi que fosse ao Arnal entrevistar o Sr. Tinoco. Até ao momento, só me chegou a foto tirada nas imediações da casa do Pedro Sepas. É melhor eu ir até à Tasca do Gilberto, ver o que se passa.
Foto-Reportagem
25.5.06
Azar na praia
Fiquei fodido porque só tinha um conto e quatro contos no bolso dos calções.
Não se esqueçam, quando forem à praia levem dinheiro prá bolacha amaricana.
O paneleiro do karaoke
Foto-Reportagem
Foto-Reportagem
Depois de termos saído da Quinta do Carrapato, o Sr. Mário Augusto convidou-me para ir almoçar ao Pescador, em Maiorca. Apesar de ter bebido apenas cerca de 2,5 litros de carrascão, à saída da vila, um pouco abaixo da igreja, comecei a sentir-me mal e tive de largar a cabra. Neste entretanto, o nosso fotógrafo não deixou de fazer um boneco da área envolvente. Agora vamos até à Figueira, que eu preciso de ir ao Nicolau beber um bagacito.
A propósito da recente foto-reportagem
Foto-Reportagem
De qualquer maneira foi simpático, tendo-me levado até à sua adega enquanto o fotógrafo (que não bebe dentro do horário profissional) captava a panorâmica.
24.5.06
Golfe
E digo parece, porque, nunca fiando. Custa até a crer. Sabendo como sabemos que o poder politico anda a reboque do capitalismo, sabendo como sabemos que o capitalismo detém o poder a nivel global, repito, custa a crer, mas parece defenitivo. O golfe nas lagoas parece defenitivamente chumbado (Diário das Beiras, 22/Maio).
Pelo sim, pelo não, já bebi um copo estilo comemoração. Quando e se, for defenitivo este chumbo vou apanhar uma bebedeira. Exagero?. Talvez. Mas defenitivamente exagerado pela negativa, é o que se anda a fazer com o nosso mundo onde supostamente vamos colocar os nossos filhos, netos, bisnetos, tetranetos, e não sei como se chamam os outros que vêm a seguir.
Só lamento pelos residentes. Na zona da lagoa, está bem de ver. Estou certo que o Ti António Petinga, a Ti Maria Francisca, o Ti Manel Zangão estariam ansiosos por aprender a jogar o golfe. Que tenham paciência. Joguem a Belamura(?) ou ao Berlinde que é muito bom para a saúde.
22.5.06
O nosso legado.
Ela é a dimensão superior e a condição invisível que nos reduz à nossa cultura, mais ou menos rica, mais ou menos a merda que nos calhou, porque nunca nos poderemos desligar deste espaço e tempo regional ou universal que nos acompanha, ou que outrora acompanhou alguem, no seu enorme e importante percurso.
Desta feita, não poderia deixar de compreender o sr. Ceptocínico, eu próprio também me apetece dizer "que se foda a história", porque ela se repete vezes demais e de maneira cada vez mais subtil, no seio da nossa merdal e nojenta sociedade, dotada já de um parasitismo crónico, em prol de uma economia luzidia que brilha nas entrelinhas da "crise".
Contudo, não posso tambem de forma alguma aceitar que o trabalho do nosso sr. Luis Pedreiro, edificador de tão nobre causa, na procura do nosso legado histórico, se desvaneça ou acabe no fundo de uma gaveta, à espera de ser roído pelo rato da negação.
O passado
Populismo de esquerda
Caciquismo à moda do século XXI
O passado
O esclarecimento que se impõe.
Na realidade as minhas palavras dirigiam-se precisamente aos escribas que escrevem a história, que são susceptiveis de criar opinião e, insisto, criar grandes contas bancárias. As contradições entre eles são tantas que eu sou forçado a ignorá-los. É muita gente a escrever o passado.
Sou um desgraçado por isso?. Cá vou vivendo com o estigma.
Filandesa
Queres construir comigo um futuro sem passado?.
A Sport TV alertou para a proibição da exibição pública do Mundial de Futebol
Segundo explicou fonte oficial daquela estação, "os direitos de transmissão televisivas foram comprados pela Sport TV e pela SIC, mas a Sport TV comprou todos os direitos de exibição pública".
O que quer dizer, acrescentou, "que os jogos transmitidos pela SIC também não podem ser exibidos publicamente" em ecrãs gigantes colocados na rua ou em estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes.
Resumindo, senhores presidentes das juntas de freguesia do nosso Portugal, se estavam a planear festa à volta do ecrã, dirijam-se à agência da TV Cabo mais próxima, porque na SIC meus amigos, só em casa e sempre com um olho no burro, e o outro no cigano! Vão andar agentes da TV Cabo à paisana por todo o lado.
Ao que parece, n' Álhada vão estar particularmente atentos aos depósitos e à eira do Nam, dado serem os locais apontados como prováveis para a transmissão dos jogos da nossa selecção, em ecrã gigante da junta.
Por este andar está aberto o caminho para as juntas de freguesia pedirem mais algum lá do saco público.. (digo eu sei lá)
20.5.06
Karaoke do Paneleiro
19.5.06
Jorge Sampaio...
Com um acordo qualquer firmado com um Centro de Cultura e Desporto de um organismo público, o livro custa para os sócios 20 €. Ao público em geral custará, sei lá, uns 30 €?????, não sei.
E eu pergunto - a quem interessará tal porcaria por tal preço? e a quem interessaria se fosse mais barato?.
Que fez o senhor pela qualidade de vida e bem estar dos portugueses, de que tanto se possa orgulhar e vir agora vender a ideia a quatro ou cinco contos a unidade?.
Que porra de humanidade...
O respectivo conteúdo vem ao encontro do que escrevi na minha última “postagem”. Quando se trata de evocar o passado medieval, sobretudo os séculos XI a XIV, toca de aplicar as “inevitáveis” interpretações toponímicas, pondo de parte os factos históricos ou, mais grave, distorcendo-os.
Admitindo que uma determinada justificação toponímica assente em pressupostos científicos poderá ser plausível, ainda assim pergunto: que acrescenta isso à nossa vontade de conhecer um ou outro aspecto atinente a uma determinada sociedade local? Pessoalmente, interessar-me-ia, sim, ter uma ideia de como viviam os seus habitantes ou quais os poderes que enquadraram tais comunidades. Por isso mesmo, não vou comentar a interpretação toponímica apresentada pelo autor do referido Blog, que, quando não cita, copia descaradamente outros autores. Mas isso é outra história.
A dada altura, escreve-se que “reconstruído mais tarde, o antigo povoado esteve largos anos reduzido a simples freguesia, dependente administrativamente do extinto concelho de Buarcos”.
Ora bem. Diz a minha ignorância que tal afirmação carece de algumas correcções.
São Julião era tudo menos uma “simples freguesia” e muito menos dependia administrativamente de Buarcos, mas sim de Tavarede.
O autor encara a “freguesia” numa perspectiva administrativa, o que me parece um erro crasso quando falamos do período medieval. Recordo que as freguesias só passaram a constituir-se órgãos administrativos a partir do século XIX. Previstas as Juntas de Paróquia em cada freguesia pela Carta de Lei de 25 de Abril de 1835, a freguesia deixará de fazer parte da organização administrativa em 1840 (Carta de Lei de 29 de Outubro), o que só voltará a acontecer, desta vez em definitivo, em 1878, com o Código Administrativo de Rodrigues Sampaio.
A paróquia de São Julião seria tudo menos uma “simples freguesia”.
Antes pelo contrário. Se o povoado onde se situava a igreja não era comparável em importância aos de Alhadas, Buarcos, Maiorca, Quiaios ou Lavos, a verdade é que São Julião era a mais importante de todas as freguesias (paróquias) que se inscreviam no espaço do actual concelho da Figueira da Foz.
Para constatarmos tal facto, basta observar o rol dos quantitativos a entregar a D. Dinis para fazer face à luta contra os muçulmanos, privilégio que lhe foi concedido pelo Papa em Maio de 1320.
Este rol é elucidativo quanto à importância de São Julião – então chamada de São Julião da Foz do Mondego (na lista de igrejas de 1257-58 era designada São Julião de Tavarede e chegou também a ser chamada de São Julião de Buarcos, pois assim se lhe referem alguns documentos do início de XIV).
De facto, o rol em questão (Vid. FORTUNATO DE ALMEIDA, História da Igreja em Portugal, vol. IV, Barcelos, 1967, pp. 122-126, para a parte do bispado de Coimbra que nos interessa) não deixa dúvidas quanto à importância eclesiástica de São Julião (de quem dependiam, aliás, as igrejas de Buarcos e de Tavarede, que só mais tarde foram autonomizadas – Buarcos em 1500 e Tavarede em data que desconheço).
As 300 libras com que contribui São Julião estão muito além da segunda maior contribuinte do espaço físico em referência: São Pedro de Alhadas, com 80 libras. Por curiosidade, registe-se que se lhe seguem Maiorca, com 50, Lavos, com 40 e Santa Eulália com 30 libras. A igreja de São Mamede de Quiaios é omitida na lista.
Estes quantitativos, a par de outros elementos que tratarei em próximas “postagens”, são mais ou menos elucidativos da importância dos povoados em que se incluem.
Por hoje é tudo.
A sereia do barreiro
Alegrem-se meus amigos com esta adorável musa que segundo parece, indignada com as varejadas difamatórias à sua incrível e escultural pessoa, está em condições de fazer uma sessão fotográfica para enaltecer o espírito do nosso blog, tendo já feito um ensaio ali para os lados do restaurante ribeiro.
A sessão vai ser em exclusivo para os reporestéricos alhadenses, exímios em encontrar gorduras e rugosidades escondidas nos recantos das regueifas mais banais.
Só por si as cerimónias protocolares nauseiam-me todo, seja a assembleia geral ordinária da colectividade do Pincho ou a tomada de posse do presidente da república.
O protocolo é um desperdício de tempo, de bens e de paciência, de que raramente se gosta. A prova é que muitos aproveitam para bater umas sonecas durante as fastidiosas cerimóneas.
Logo, os padres deviam era ficar satisfeitos por o estado laico lhes vedar o acesso às mesmas. Mas isto sou eu a divagar. Que eles gostam mesmo é de arrotar por lá pavoneando as barriguinhas fartas e fartando-as no tradicional banquete.
Agora que se desmoronam os alicerces dos seus pedestais é vê-los rabiar e estrebuchar.
Que porcaria de humanidade...
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Pensanento do dia: As criticas não me abalam, os elogios não me iludem, sou o que sou e não o que dizem! Vivo o presente, temo o futuro e foda-se o passado.
18.5.06
17.5.06
Desintoxicação
O Zebradan está numa fase importante de reabilitação, onde precisa de conseguir esse pilar de sustentação, que somos nós, o nosso blog, toda a internet, a mãe, o pai, a tia, a prima e o cão.
Mas por via das dúvidas já mandei dois técnicos a casa dele.
Um vai prender-lhe as mãos e dar-lhe uma injecção de morfina, enquanto o outro lhe saca o x e o k do teclado com uma chave de fendas.
Alhadas doutros tempos
Excelentíssimo(a) senhor(a) Zebradan
16.5.06
O exemplo angolano
Excursão à Alemanha - Só para reformados
15.5.06
Peregrinagem
Parece que os peregrinos partiam os dentes ao tentar digerir essas figuras, uma acrobacia exclusiva de quem vive num raio de 30 Km.
Vida difícil esta de Inspector, se não fossem umas sandes fora do prazo, que lá haviam a montes, tinha de ir ao Gato Preto.
Alhadas - Vida Social
As birrinhas do menino Carrilho
O Código de Da Vinci
12.5.06
Apelo à castidade
Diz o gajo que "a castidade é uma urgência" e que "o sexo cria vícios e multiplica os conflitos"!
Nossa Senhora de Fátima! Ao que chegou o catolicismo!
A vivência no seminário, está visto, faz mal à cabeça da padralhada. E se fosse só à cabeça...
Só não os mando enfiar na Casa Pia porque isso é o que eles queriam.
Prontos
Mau, mau....
O seu a seu dono
Orgulho Gandarês
Internet dóiii
Confissões de um audioinvisual
11.5.06
Internet dó!
Gostava de saber onde foram buscar a ideia da elevação de Alhadas a vila no século XII. Por certo, o escriba de serviço não compreende o alcance do termo "villae" que surge nos documentos medievais, utilizado para designar uma comunidade rural (aldeia) ou, menos usualmente uma propriedade rústica. Quanto ao facto de Alhadas ser citada no foral das infantas (diploma datado de 1212, acrescente-se), devo dizer que se trata de outra confusão. Garanto-vos que Alhadas não é referida neste documento cuja transcrição tenho à minha frente. Alhadas e Maiorca, como outros lugares, são assinalados, sim, no foral manuelino de Montemor-o-Velho, de 20 de Agosto de 1516.
Quanto a Alhadas ter sido, após a (utópica) elevação a vila, "considerada ou designada como Couto de Alhadas", devo também manifestar a minha estranheza, pois não se trata de considerar ou designar. Alhadas veio a ser couto pela simples razão de que, em 1166, foi coutada por D. Afonso Henriques ao mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Para rematar estas breves notas, e a propósito do coutamento de Alhadas, quero referir-me a um outro sítio que aborda o passado da nossa terra. Trata-se do "portugal.veraki.pt".
Aqui se refere o topónimo "Fonte Quente", que "apesar de pouco expressivo era já citado em 1143 por D. Afonso Henriques, numa carta de doação ao prior do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, S. Teotónio. a referida carta tratava da doação de metade das 'vilas' de 'Quiaios' e de 'Aimedi', tendo já sido comprada a restante metade, a D. Paio Guterres e D. Paio Mides, próceres afonsinos que as haviam recebido por doação, sendo assim provável que parte das 'vilas' que ficavam na íntegra a pertencer ao mosteiro e a este coutadas pelo rei, compreendessem pelo menos parte de Alhadas, se não a totalidade da povoação, uma vez que esta era seu couto e que a carta afonsina cita o seu limite no lugar de Fonte Quente."
Em primeiro lugar, como se infere do que se disse acima, Alhadas não era ainda couto dos crúzios, pois só o viria a ser em 1166. Antes disso, era senhoreada, tal como o castelo de Santa Eulália, por D. Gomes Pais.
Quanto a Fonte Quente, coloco algumas reservas quanto ao facto de ser a "nossa". Embora nada perceba de latim, por mais que observe o documento não consigo relacionar tal topónimo com Alhadas que, diga-se, nem sequer é referida no diploma em análise. Não entendo, pois, o motivo que leva o escriba a dizer que "a carta afonsina cita o seu (de Alhadas) limite no lugar de Fonte Quente" (fontem calidum, no diploma).
b´dia
10.5.06
Alto Comissariado para os assuntos d' Àlhada
Em nome da verdade dos factos e de uma certa dignidade pós-laboral de quem trabalha, não aceitamos publicidade a sítios onde a imoralidade e o bom nome dos cidadadãos alhadenses é posta em causa a partir do terceiro copo de vinho. São proibidas referências a locais de pouco culto moral e de vadiagem social pelo simples facto de as nossas vinhas terem sido deixadas ao abandono, por muitos daqueles que se levantam ao Domingo de manhã para frequentar esses ditos locais. São também proibidas manifestações de regozijo ou actos como esfregar as mãos de contentamento, após a ingestão de todos os derivados de fermentações acabadas nas casas dos nossos concidadãos, uma vez que fomenta a fuga ao imposto do estado e afasta-nos dos caminhos traçados para esta legislatura. Por fim, apelo a todos os leitores que não se deixem levar pela trituração de merda que certos indivíduos aqui do blog estão a promover, por razões que numa próxima reunião ainda definiremos.
Dr. Pescoço Rijo
9.5.06
Eu acho que o grupo nunca poderá ser pequeno ou em letras pequenas porque é grande o eco que faz nos corações daqueles que, ainda de forma singela, o viveram e leram, qual retrato bíblico da nossa humilde terra e cultura.
Sim, e agora já nos podemos fartar de saber que agora em Alhadas, assim como em outras fartas regiões do nosso país se poderão roer uns tramoços e no meio de meia dúzia de tintos consultar a net, porque esta vai estar acessível na boca do nosso primeiro. O D. Dinis do pinhal tecnológico a ser plantado em meados de...(?).
Para quem não sabe, este senhor é aquele que aparece na televisão a contar estórias do Asterix e a reenventar as poções do Druída para que todos possamos trabalhar até aos 90 anos.
Mal sabe este Portugaulês que o tinto contem antioxidantes que retardam o envelhecimento.E depois de meia dúzia deles, já ninguem consegue falar em choque tecnológico, ou coisa que o valha.
Embora aí à Luisa.