Aos 7 ou 8 estóicos que costumam ir ver os jogos ao estádio José Bento Pessoa, desejo as maiores felicidades.
A Figueira está convosco.
Não está?
29.9.06
Governar
Na quarta-feira estive a ouvir, com ouvidos completamente apartidários – aliás, não tenho outros - e casimiros, um pouco do debate mensal do governo, onde esteve (está sempre??) o primeiro ministro.
Não é a primeira vez que me acontece, e já pedi desculpa a mim próprio, além de que já me penitenciei.
É assim, SEMPRE, o governo diz, a oposição desdiz. E quando invertem posições, isto é, quando a oposição passa a governo e vice-versa, o governo diz o que desdisse, e a oposição desdiz o que disse.
Esta merda é que é governar?. Foda-se!!. Como diria o M. A. R. “É mãe, qurirpógobernogbernar!
28.9.06
O capitalismo no seu melhor
Não ponha(m) isto em termos pessoais, por favor. A questão não á se eu tenho ou não dinheiro para comprar um jipe. Foi apenas um exemplo. E não me insulte(m) (inveja, dor de cotovelo, dor de corno).
Fujo dos bancos como os gatos fogem dos ratos.
O seu velho tinha razão, só não completava o refrão – pobre mas honesto, rico e desonesto -. Sim, não à riqueza que não seja feita à custa do suor e sangue dos outros. Por esse motivo é que não acredito em altruismos de fundações nem pessoais. Quando exercem a beneficência já lixaram muita gente.
Não concordo de forma nenhuma que os presidiários estejam inactivos. Estou a imaginar-me nessa situação e presumo que iria detestar o ócio. Por outro lado não ia gostar de ser chulado por empresários sem escrúpulos como os referenciados na postagem original.
Sim, abaixo o capitalismo. Não devemos ter vergonha dos slogans quando eles traduzem realidades positivas. O capitalismo está na génese do mal na nossa sociedade. Só cria miséria e infelicidade no ser humano, na natureza, e está a passar as barreiras do planeta a caminho do universo.
Fideis? Warren`s? Carlos Slim`s?, Champalimud`s?, Rei da Espanha?, Rainha da Inglaterra?, etc. etc. tudo farelo do mesmo saco.
Ps. Já postei esta desgraça às 10 da manhã, sem sucesso. Passa-se alguma coisa que ultrapassa a minha ignorância informática?.
Qual não é o meu espanto quando, ao clicar sobre o nome do No BullShit e depois em Alhadas, no perfil do dito cujo, deparo com aquilo que se vê abaixo:
Ao clicar em Luís Pedreiro, surgem o texto principal e os links respeitantes ao passado de Alhadas incorporados no "Ainda havemos de fazer uma reunião..."
Pelo exposto, venho solicitar ao No BullShit que não me associe aos seus devaneios e perturbações, eliminando a operação que realizou.
Por ora é tudo quanto a esta questão que me incomoda sobremaneira.
Sempre a merda da religião
Como será do conhecimento geral, um italiano hospitalizado (há mais de 30 anos que sofre de uma patologia muscular) pede que lhe apliquem a eutanásia, ilegal em Itália.
Não é caso para menos, o pobre homem não consegue mexer-se (comunica, creio, através de um qualquer sistema informático) e respira por meio de uma máquina.
O presidente da república italiana, a quem o doente endereçou o pedido, prometeu promover um debate sobre a matéria.
Quem não quer ouvir falar nisso, como não podia deixar de ser, é a matilha católica. O Vaticano, por intermédio de um cardeal, apressou-se a ladrar contra tal possibilidade, pois entende que a eutanásia "é um assassinato".
Conclusão: os caciques da igreja católica são uns sádicos de merda, pois comprazem-se com o sofrimento alheio. São uns déspotas que se arrogam o direito de coarctar a liberdade individual dos seres humanos.
Puta que os pariu!
A feira dos 11
No jornal figueirense “A Voz da Justiça”, de 19 de Outubro de 1920, pode ler-se o seguinte texto (respeita-se a grafia original) assinado por D.S. e datado do dia 11 do mesmo mês:
“Não obstante ter caído durante a manhã uma chuva miuda e impertinente, afugentando muitos lavradores, nem por isso a jovem “Feira dos 11” deixou de ter uma concorrência muito regular, efectuando-se boas e valiosas transacções. Não sofre dúvida alguma que esta feira, que se realiza num magnífico local e se encontra no centro da freguesia, tem um futuro garantido.
Já não pode morrer, não só porque tem as melhores condições de vida, mas ainda porque conta com elementos a mantê-la cheios de energia e entusiasmo, como são os homens de que se compõe a comissão organizadora.
Para êles vão os nossos aplausos, e bom será que lavradores, criadores e produtores se compenetrem da grande verdade de que só faltam compradores onde não aparecem vendedores, e assim, concorrendo à nossa feira com os seus gados, criação e produtos das suas terras, terão muito a lucrar, porque, repito, nenhuma feira se realiza em sítio tão aprazível e com melhores vias de comunicação do que a dos 11.”
Qual o local exacto da realização da referida feira, dado que o escriba se limita a referir “no centro da freguesia” (devia querer dizer no centro de Alhadas...)?
“Não obstante ter caído durante a manhã uma chuva miuda e impertinente, afugentando muitos lavradores, nem por isso a jovem “Feira dos 11” deixou de ter uma concorrência muito regular, efectuando-se boas e valiosas transacções. Não sofre dúvida alguma que esta feira, que se realiza num magnífico local e se encontra no centro da freguesia, tem um futuro garantido.
Já não pode morrer, não só porque tem as melhores condições de vida, mas ainda porque conta com elementos a mantê-la cheios de energia e entusiasmo, como são os homens de que se compõe a comissão organizadora.
Para êles vão os nossos aplausos, e bom será que lavradores, criadores e produtores se compenetrem da grande verdade de que só faltam compradores onde não aparecem vendedores, e assim, concorrendo à nossa feira com os seus gados, criação e produtos das suas terras, terão muito a lucrar, porque, repito, nenhuma feira se realiza em sítio tão aprazível e com melhores vias de comunicação do que a dos 11.”
Qual o local exacto da realização da referida feira, dado que o escriba se limita a referir “no centro da freguesia” (devia querer dizer no centro de Alhadas...)?
No Arnal? Não faço ideia. Quem souber que nos diga.
A título de curiosidade, publico os preços de alguns dos géneros à venda na feira, conforme consta no referido jornal (edição de 15 de Outubro de 1920).
TRIGO = 6$50
AVEIA = 2$40
MILHO BRANCO = 4$00
MILHO AMARELO = 4$00
FEIJÃO PRETO = 8$00
FEIJÃO BRANCO = 8$00
FAVAS = 3$70
ERVILHAS = 7$00
CHÍCHAROS = 4$00
GALINHAS = 3$00
FRANGOS = 2$00
OVOS (Cento) = 10$00
VINHO TINTO (20 Lit.) = 10$00
VINHO BRANCO = 12$00
BATATAS = 6$50
TREMOÇO = 7$00
A título de curiosidade, publico os preços de alguns dos géneros à venda na feira, conforme consta no referido jornal (edição de 15 de Outubro de 1920).
TRIGO = 6$50
AVEIA = 2$40
MILHO BRANCO = 4$00
MILHO AMARELO = 4$00
FEIJÃO PRETO = 8$00
FEIJÃO BRANCO = 8$00
FAVAS = 3$70
ERVILHAS = 7$00
CHÍCHAROS = 4$00
GALINHAS = 3$00
FRANGOS = 2$00
OVOS (Cento) = 10$00
VINHO TINTO (20 Lit.) = 10$00
VINHO BRANCO = 12$00
BATATAS = 6$50
TREMOÇO = 7$00
27.9.06
O capitalismo no seu melhor
A propósito do post “O capitalismo no seu melhor” e do comentário do Anonymous, gostaria de tecer alguns considerandos.
Nem toda a gente que está dentro é filho da perfídia e dos maus instintos. Na sociedade em que vivemos é cada vez maior o apelo desenfreado ao consumismo. E todos nos achamos no direito disso mesmo, consumir tudo e muito. E aqueles de nós que desdenhamos desse fado somos considerados idiotas. E estou-me a desviar do assunto.
Todos nos achamos no direito de consumir, dizia eu, e pessoalmente concordo. Se o meu vizinho que trabalha sete ou oito horas por dia tem direito a comprar um jipe para ele, eu que trabalho as mesmas horas acho-me no direito de comprar um jipe para mim. A mais elementar democracia. Todavia não posso porque o meu salário fica muito aquém do salário do meu vizinho. Acabou a puta da democracia elementar.
A maior parte de nós somos acomodados. Encaramos o destino com submissão. Libertamo-nos insultando os políticos e outras autoridades mais ou menos anonimamente, e porque temos p`rá bucha damo-nos por felizes. No fundo, tivemos a nossa oportunidade de merda na merda da democracia e agarrámo-la.
Muitos não têm oportunidades. E são explorados pela catrefada de empresários sem escrúpulos ganhando p`rá mal amanhada bucha. Outros nem oportunidade de ser explorados têm. Outros ainda, recusam a treta da oportunidade porque ela não lhes dá para o jipe.
No meio disto tudo, muitos destes outros, enveredam pela carreira criminosa. Vai p`rá cadeia. E lá, a ver o sol aos quadradinhos, procura o empresário que lhe ficou com meses de salário miserável, procura o advogado manhoso que lhe fodeu o resto dos tostões com a promessa de o ressarcir da dívida do empresário. E outros, muitos outros.
Anonymous
À pouco tempo um amigo em conversa comigo (falava-mos do flagelo das ditas drogas pesadas), dava a entender que não tinha intenções de se meter nisso. Mas acrescentava conscientemente “não sou imune”.
Nem toda a gente que está dentro é filho da perfídia e dos maus instintos. Na sociedade em que vivemos é cada vez maior o apelo desenfreado ao consumismo. E todos nos achamos no direito disso mesmo, consumir tudo e muito. E aqueles de nós que desdenhamos desse fado somos considerados idiotas. E estou-me a desviar do assunto.
Todos nos achamos no direito de consumir, dizia eu, e pessoalmente concordo. Se o meu vizinho que trabalha sete ou oito horas por dia tem direito a comprar um jipe para ele, eu que trabalho as mesmas horas acho-me no direito de comprar um jipe para mim. A mais elementar democracia. Todavia não posso porque o meu salário fica muito aquém do salário do meu vizinho. Acabou a puta da democracia elementar.
A maior parte de nós somos acomodados. Encaramos o destino com submissão. Libertamo-nos insultando os políticos e outras autoridades mais ou menos anonimamente, e porque temos p`rá bucha damo-nos por felizes. No fundo, tivemos a nossa oportunidade de merda na merda da democracia e agarrámo-la.
Muitos não têm oportunidades. E são explorados pela catrefada de empresários sem escrúpulos ganhando p`rá mal amanhada bucha. Outros nem oportunidade de ser explorados têm. Outros ainda, recusam a treta da oportunidade porque ela não lhes dá para o jipe.
No meio disto tudo, muitos destes outros, enveredam pela carreira criminosa. Vai p`rá cadeia. E lá, a ver o sol aos quadradinhos, procura o empresário que lhe ficou com meses de salário miserável, procura o advogado manhoso que lhe fodeu o resto dos tostões com a promessa de o ressarcir da dívida do empresário. E outros, muitos outros.
Anonymous
À pouco tempo um amigo em conversa comigo (falava-mos do flagelo das ditas drogas pesadas), dava a entender que não tinha intenções de se meter nisso. Mas acrescentava conscientemente “não sou imune”.
Caro Ceptocínico:
No "post" que intitulei "Saúde, sim, mas com moderação", comentavas:
"Dá-me a impressão que o ministro é parvo e não vai falar mais nisso. Mais, aposto uma rodada de cerveja na Ti Luisa, que o que acabo de vaticinar é o que vai acontecer. Um??."
Pois é, ficas a dever a tal rodada, pois acabo de ler na TSF Online que o gajo confirmou a medida anunciada.
O discurso (de merceeiro) que o caramelo adopta para se explicar é interessante:
"Tenho enorme mágoa em entrar nesse tipo de medidas, mas eu tenho de cumprir um orçamento, se não o fizesse tinha toda a gente a morder-me às canelas, desde os fornecedores de medicamentos aos de meios complementares de diagnóstico, aos fornecedores de equipamento médico, de alimentação, toda a gente barafustava".
Mais interessante ainda:
"Se o cidadão tiver a pagar uma pequena taxa moderadora por dia de internamento, ele próprio incentiva aqueles que o acolhem e tratam a, desde que não haja necessidade, ser libertado [sic] e enviado para casa".
Dá para acreditar?
Sabia que...?
A título de curiosidade, apresenta-se aqui o seguinte texto (na grafia original) colhido no Album Figueirense, Ano III, Junho de 1936, pp. 13-14.
Da antiga Revista Popular de Conhecimentos Úteis, referente a 14 de Abril de 1889, extraímos a seguinte curiosa notícia acêrca da construção deste tunel, que muitos leitores, por certo, apreciarão:
“A nossa gravura representa uma das obras mais importantes da linha férrea da Beira Alta: o tunel das Alhadas, que tem 518 metros de extensão.
Grandes dificuldades houve que vencer para poder levar-se a efeito a abertura dêste caminho subterrâneo, e em espaço de tempo relativamente curto.
Abriram-se alguns poços para que o trabalho atacado simultâneamente em vários pontos pudesse continuar sem interrupção.
A abertura do primeiro poço, que foi o n.º 2, realizou-se sem novidade em 26 de Fevereiro de 1880.
Abertos porêm outros poços em Agosto do mesmo ano, foram os trabalhos invadidos por grande quantidade de água.
Para a derivação desta, colocou-se uma bomba locomóvel no poço n.º 1 e abriu-se uma rigola no poço n.º 0.
Decorridos três meses, pelos fins de Novembro, novo alagamento, e muito maior que o primeiro: em mais de oitocentos metros cúbicos se calcula a quantidade de água que inundou os estaleiros do poço n.º 2.
Então foi enorme o trabalho de esgoto; mas concluído êle, continuou a obra e, não obstante os muitos embaraços que ainda se ofereceram, a pequena galeria achava-se tôda perfurada a 26 de Abril de 1881, e o tunel completamente aberto em Janeiro do ano seguinte”.
Da antiga Revista Popular de Conhecimentos Úteis, referente a 14 de Abril de 1889, extraímos a seguinte curiosa notícia acêrca da construção deste tunel, que muitos leitores, por certo, apreciarão:
“A nossa gravura representa uma das obras mais importantes da linha férrea da Beira Alta: o tunel das Alhadas, que tem 518 metros de extensão.
Grandes dificuldades houve que vencer para poder levar-se a efeito a abertura dêste caminho subterrâneo, e em espaço de tempo relativamente curto.
Abriram-se alguns poços para que o trabalho atacado simultâneamente em vários pontos pudesse continuar sem interrupção.
A abertura do primeiro poço, que foi o n.º 2, realizou-se sem novidade em 26 de Fevereiro de 1880.
Abertos porêm outros poços em Agosto do mesmo ano, foram os trabalhos invadidos por grande quantidade de água.
Para a derivação desta, colocou-se uma bomba locomóvel no poço n.º 1 e abriu-se uma rigola no poço n.º 0.
Decorridos três meses, pelos fins de Novembro, novo alagamento, e muito maior que o primeiro: em mais de oitocentos metros cúbicos se calcula a quantidade de água que inundou os estaleiros do poço n.º 2.
Então foi enorme o trabalho de esgoto; mas concluído êle, continuou a obra e, não obstante os muitos embaraços que ainda se ofereceram, a pequena galeria achava-se tôda perfurada a 26 de Abril de 1881, e o tunel completamente aberto em Janeiro do ano seguinte”.
Ainda gozam...
Acabo de ler na Visão online que "o Governo criou um grupo de trabalho interministerial, incluindo pessoal dos Negócios Estrangeiros, Defesa e Administração Interna, para apreciar os procedimentos e as 'fragilidades eventuais do sistema' relacionadas com a passagem de voos da CIA por Portugal."
Isto é o que se chama atirar areia (neste caso brita) para os olhos dos indígenas.
Então não é suposto que quaisquer voos no espaço aéreo nacional sejam controlados pelas autoridades competentes?
CHULICE
Li no Jornal de Notícias de ontem que "ainda não há prazos definitivos para a conclusão das obras na zona envolvente da futura igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, Ourém, mas as verbas prometidas pelo Governo foram entregues ontem".
E quanto arrotou o Estado central para tal devaneio católico? Nada mais nada menos do que 7 milhões de euros!
A esta quantia junte-se a facultada pela administração local: 3 milhões de euros cedidos pela câmara municipal de Ourém, que avisou já que a coisa poderá derrapar (em Portugal, não há obra que não derrape) para os 5 milhões de euros.
Moral da história: como eu, há muitos outros contribuintes que se estão nas tintas para a religião, católica ou não. Mas temos de contribuir para as respectivas fantochadas!
Merda p'ra isto.
26.9.06
O intelectual ressentido (ou recalcado?)
Segundo o Correio da Manhã, a par do 24 Horas o mais rasca dos jornais portugueses, "Manuel Maria Carrilho apelidou, anteontem à noite, os comentadores políticos em Portugal de 'patetas' que dizem 'imbecilidades'. Numa conferência realizada no Fórum da Maia, intitulada ‘Portugal, os Media e Democracia’, o professor universitário traçou um quadro negro do panorama dos media nacionais (...).
Mas quem se julga este menino mimado, mais pateta e imbecil do que aqueles que critica? Não tem vergonha na tromba? Ainda não engoliu a derrota nas autárquicas em Lisboa?
Não há quem o envie para o Burkina Faso?
Bate e foge
Porreiro.
O Fiúza e respectivos membros da direcção, depois de colocarem o Gil Vicente (e respectivos jogadores profissionais e amadores - camadas jovens) à beira do abismo, vêm agora colocar o lugar à disposição.
Homens verticais, estes...
Acabo de ler, no Diário Digital, que "o menir do Barrocal, no concelho de Reguengos de Monsaraz, foi hoje levantado com recurso a duas máquinas pesadas, depois de dois dias de tentativas infrutíferas para colocá-lo ao alto recorrendo apenas à força humana".
Como se devem estar a rir os gajos que, há vários milénios, erguiam estes megálitos sem recurso a maquinaria pesada...
O capitalismo no seu melhor
As seguintes citações também foram colhidas no "Público" de ontem, mais concretamente numa peça desenvolvida pela jornalista Ana Cristina Pereira, sob o sugestivo título "Empresários elogiam reclusas de Santa Cruz do Bispo". E o caso não é para menos, como se vai ver.
Escreve a referida jornalista que, "numa apresentação a empresários feita na Associação Empresarial de Portugal", os responsáveis de uma empresa "recomendaram aos seus colegas a contratação de reclusas".
Porquê, perguntar-se-á o leitor...
Uma empresária que recorreu a este expediente explica: "Foi um espanto. Logo depois da primeira semana coloquei ali máquinas para elas fazerem tudo, desde o corte até à embalagem. São pessoas muito acessíveis".
Acessíveis e de que maneira, digo eu. Afinal, as reclusas "auferem um vencimento-base de 3,40 euros por dia". Sim, leram bem: 3,40 euros/dia! Comentários para quê?
Uma outra gestora regozija-se com a descoberta desta mina: "O trabalho é melhor do que lá fora. São mais empenhadas. É um grupo espectacular".
A directora do estabelecimento profissional é uma mulher de fé, pois acredita que "uma reclusa que está prestes a sair vai continuar a trabalhar na empresa para quem trabalha aqui". Acredito que sim... mas só se as gajas continuarem a trabalhar por 3,40 euros/dia.
O subdirector-geral dos Serviços Prisionais, que deve ser uma espécie de ponta de lança dos empresários, diz deste "projecto" que é "verdadeiramente essencial". Mais: que "há possibilidade de repetir esta experiência" noutras cadeias.
Moral da história: está desempregado? Vá "dentro"! Os empresários agradecem.
Cabrões de um filho da puta mais quem lhes cria estas condições da mais nojenta exploração.
Assim vai este país...
O papa e o papuças
Na edição de ontem do jornal "Público", escreve um tal de Mário Pinto a propósito da recente polémica do papa:
"Que disse ele nesse já famoso discurso académico? Resumindo por palavras muito simples, disse que a razão não pode excluir a fé, porque a fé não é irracional (...). O Papa afirmou estas teses por serem verdade (...)."
Então a fé não é irracional...
De facto, acreditar num Deus que nos governa e que, se nos portarmos bem, quando morrermos nos abre as portas do paraíso, é uma prova da mais pura racionalidade.
Acho piada ao marketing das religiões: depois de um gajo morrer é que alcança a felicidade...
Aliás, esta teoria é velha de milénios, desde sempre usada pelos líderes religiosos e políticos para controlar os ímpetos dos rebanhos.
25.9.06
Localização de telemóveis...
Pessoal... acabou-se a privacidade!!!!
Nesse site, coloca-se qualquer numero de telemóvel e ele mostra um mapa com a localização exacta de onde está o aparelho. É uma parceria de algumas operadoras com o Google Earth.
Não se esqueçam de incluir o indicativo +351 antes do vosso número.
Vinho
No fim de semana ouvi na TSF (passe a poblissidade), um individuo a falar de vinhos. Muita conversa, blá, blá, blá.
Ficou-me no ouvido a questão do home falar de vinho vendido na loja a 100 (cem) euros a garrafa de sete e meio.
E pergunto eu, o que terá este vinho que não tem o outro ao lado e que é vendido a, digamos 1 euro a mesma quantidade?.
Ainda no sábado estive a beber ao jantar vinho do vinhateiro hipie. Maravilha, jóia. Essa do vinho a 100 euros tem de ser pura robalheira.
E viva o vinho!.
Apelo aos leitores
Caso algum dos nossos leitores possua formação na área da psiquiatria, agradecemos que se voluntarie para tratar do "aL!en#dNa", pobre alimária digna da maior comiseração.
Agradecemos que respondam a este repto o mais rapidamente possível, pois é tal a quantidade de merda que lhe vai na cabeça que esta poderá explodir a qualquer momento, colocando em perigo a saúde pública da vila.
Pode ser que o animal, contente por lhe dedicarmos um "post", ainda se aguente umas horitas. Mas isto não passa de um paliativo, pelo que aguardamos que algum especialista se interesse por tão complexo caso.
Por favor, ajudem a alimária!
Ontem, a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas pediu a demissão do ministro da saúde, por este defender a despenalização do aborto.
Segundo a merdosa associação, as declarações do ministro revelam "cegueira e falta de senso", garantindo que o aumento do número de abortos reduzirá a "dramática" taxa de natalidade portuguesa.
Lamento que os progenitores dos componentes da tal associação não tenham praticado o aborto. Era um favor que tinham feito ao país.
Cabrões! Querem aumentar a taxa de natalidade? Procriem eles, olha ó caralho!
Tal como a seita católica, estes moralistas de pacotilha querem interferir na vida dos outros. Foda-se! Cada um sabe de si e o resto é conversa de tinhosos.
Tratando-se de um assunto que me causa uma revolta imensa... fico por aqui.
22.9.06
Num "sítio" da Internet da responsabilidade de uma sociedade de mediação imobiliária (IMOEXPANSÃO), coloca-se à venda (pelo exorbitante preço de 140.000 euros) a casa cuja foto reproduzo abaixo, que os gajos dizem situar-se em Alhadas de Baixo.
Por mais voltas que dê à mona, não consigo vislumbrar em que sítio de Alhadas de Baixo se situa a puta da casa.
Será que o leitor me pode ajudar?
Saúde, sim, mas com moderação
O ministro da saúde pretende aplicar taxas moderadoras sobre os internamentos hospitalares.
Acho muito bem. Quem quer curtir internamentos que os pague.
Agora só falta que o ministro acabe com o regabofe daqueles que curtem ligados à máquina, obrigando-os a pagar a conta da electricidade. E assim sucessivamente para situações similares, evitando que a malta se divirta gratuitamente à conta dos hospitais do Estado.
Mais: as pessoas que ficam doentes devia ser multadas. Não têm dinheiro para pagar a multa? Cadeia com eles!
A finalizar, uma dica ao senhor ministro: mande matar os velhos e doentes em geral. O Estado pouparia assim um dinheirão!
À banda
Não sei se algum de vós se lembra dos GBH, uma banda de punk rock.
Creio que na semana passada, a banda fez uma actuação em Portugal. Actuação em grande, refira-se.
O vocalista (único sobrevivente da banda original) apresentou-se a cair de bêbado, tendo inclusivamente largado a cabra em palco, pelo que o concerto continuou sem o seu precioso contributo.
Há quem diga que o homem só vomitou porque alguém na plateia gritou pelos D'zert...
21.9.06
Aleluia
Há tempos atrás referi aqui o facto de a Junta de Freguesia não disponibilizar um endereço de correio electrónico.
Finalmente, os homens perderam a fobia à novas tecnologias e decidiram-se: junta.freguesia.alhadas@oninet.pt
Para quando a disponibilização de um "site"?
Para quem tem a mania que a falta de higiene é apanágio dos tascos...
"Um hotel de quatro estrelas, situado na zona nobre do Estoril, foi ontem alvo de uma rigorosa operação de fiscalização pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Os inspectores depararam-se com um cenário impressionante, desde espaços encardidos a baratas mortas. A manhã terminou com a suspensão das actividades na cozinha e o almoço dos hóspedes deitado ao caixote do lixo."
Correio da Manhã (online), 19-09-2006
Condecorações
Um destes dias, que é como quem diz, um dia destes na TVI (televisão independente), -já ouvistes falar ó Caga-Boi?- ouvi um gajo a dizer, e cito "ser condecorado é como ter emerroides. Qualquer cara de cú as leva.".
Não recordo o contexto. Mas exultei. Foi um daqueles ditos que me encheram as medidas.
A condecoração é a total banalização das merecidas honrarias por feito relevante. Isto é, qualquer idiota por dá cá aquela palha leva com a medalha. Ou com o louvor. Por falar em louvor (as conversas são como as cerejas) recordo um episódio caricato ocorrido na Loja do Cidadão em Coimbra e que se descreve em duas penadas.
Uma funcionária da dita loja, daquelas cheias de lérias, atendia o cliente. Após o atendimento, se o utente mostrasse um laivo de satisfação - fosse porque tivesse apreciado o atendimento ou porque o problema que lá o levou se tivesse resolvido a contento - a dita funcionária imediatamente sugeria que essa satisfação fosse posta por escrito. E desta forma a funcionária coleccionava louvores até que as carradas de louvores começaram a dar nas vistas.
John Lennon já na época tinha razão ao devolver a porcaria da condecoração.
Acabo de dar uma vista de olhos no "Figueirense" online do dia 15 deste mês, onde leio que os chuis apreenderam 3 vasos com plantas de cannabis a um indivíduo da Fontela, tendo acontecido o mesmo a um outro fulano de Buarcos.
Sinceramente, não percebo o motivo das autoridades chatearem quem planta cannabis.
Acaso quem vê a Floribella e os Morangos com Açúcar é incomodado pela polícia, apesar de estarmos a falar de drogas que conduzem os consumidores à mais pura das imbecilidades?
Foda-se!
Como se sabe, o Governo elegeu quatro estabelecimentos prisionais para experimentação do plano de troca de seringas.
Entratanto, um recluso de um desses presídios, atento à moda das providências cautelares, fez uso dessa figura jurídica para obstar à implementação do plano de troca de seringas no respectivo presídio.
Mas anda tudo parvo?!
A mim parece-me bem o tal plano, dada a aparente impossibilidade de acabar com o consumo de drogas nas cadeias. A troca de seringas não apenas salvaguarda a saúde dos detidos como a dos próprios guardas prisionais.
Mas há quem prefira que as doenças alastrem...
Porquê?
De novo a lassidão
o tormento do vazio
a encruzilhada e a sombra
da árvore
venenosa
Se é angústia onde está a dor?
Se não é cansaço porque não descanso?
Ou estarei apenas perdido de mim?
O sentido do mundo é não fazer sentido
A dissolução em vagas engole o que resta
da humanidade e da vida
E continuamos a rir de quê,
a acreditar em quê
que temos nós para cantar?
A perfídia, a injustiça, a ignomínia,
a ganância, o despotismo, a moderna escravatura
a antiga e a de sempre?
Cantamos o quê, o medo, o terror, a miséria
a fome, a doença e quem julgas que se ri disto tudo,
viva então a hipocrisia, a mentira e a alienação,
a comida de plástico e as siliconomanias, vivam
os carteis da droga e os senhores da guerra, viva
a bomba atómica e o antrax, o dêdetê e o napalm,
Cantemos as delícias de ficar desempregado e cravado
de dívidas para o resto da vida, cantemos irmãos
a sagrada dádiva de andarmos mortos toda a vida
E então a cantar
o tormento do vazio
a encruzilhada e a sombra
da árvore
venenosa
Se é angústia onde está a dor?
Se não é cansaço porque não descanso?
Ou estarei apenas perdido de mim?
O sentido do mundo é não fazer sentido
A dissolução em vagas engole o que resta
da humanidade e da vida
E continuamos a rir de quê,
a acreditar em quê
que temos nós para cantar?
A perfídia, a injustiça, a ignomínia,
a ganância, o despotismo, a moderna escravatura
a antiga e a de sempre?
Cantamos o quê, o medo, o terror, a miséria
a fome, a doença e quem julgas que se ri disto tudo,
viva então a hipocrisia, a mentira e a alienação,
a comida de plástico e as siliconomanias, vivam
os carteis da droga e os senhores da guerra, viva
a bomba atómica e o antrax, o dêdetê e o napalm,
Cantemos as delícias de ficar desempregado e cravado
de dívidas para o resto da vida, cantemos irmãos
a sagrada dádiva de andarmos mortos toda a vida
E então a cantar
20.9.06
Papel Higiénico
Contava-me no outro dia um amigo, que ao fazer compras no supermercado, tinha-se apalermado com a linha de papéis higiénicos Neve.
Segundo o fabricante, Neve é um produto sofisticado, destinado às classes A e B... só se for A de Apaneleirado e B de Bicha, pela quantidade de mariquices anunciadas, como o Neve Ultra, que já vem com algumas opções:... «alto relevo de flores, perfume e uma micro-textura» que, segundo o texto da embalagem, proporciona aos seus felizes utilizadores «a suavidade de uma pétala de rosa»!
Perguntar não ofende: alguém já limpou o cu a uma pétala de rosa?Depois, temos o Ultra Soft Color, mais caro é claro! De cor laranja vem com «extracto de pêssego»... como se o cu distinguisse a cor e sentisse o cheiro!
Mas, o supra sumo é o Neve Ultra Protection, o top da linha. Este Rolls Royce dos papéis higiénicos, além de conter «óleo de amêndoas», que garante «maciez superior e um cuidado maior com a pele», na sua delicada fórmula encontramos Vitamina E (!!!)
Pergunta ele se esta coisa de cagar e sair com o cu vitaminado não é coisa de maricas!?
Do Vieira , com amor
Vida de cão
Dormir com pulgas no colchão,
Vida de cão
Lamber as botas ao patrão,
Viver da televisão,
Trabalhar na construção
E ao domingo,
Ir com um puta para a pensão.
Vida de cão
É nao puder dizer que não,
Vida de cão
É encontrar um porcalhão,
Comer merda em vez de pão,
Engordar o tubarão
E ao domingo,
Beber tinto do garrafão.
Vida de cão
Viver à vista de tesão,
Vida de cão
É desabar no alcatrão,
Escorregar num cagalhão,
Bater com as trombas no chão,
E ainda por cima...
Foda-se, Ser esmagado por um camião!
Dormir com pulgas no colchão,
Vida de cão
Lamber as botas ao patrão,
Viver da televisão,
Trabalhar na construção
E ao domingo,
Ir com um puta para a pensão.
Vida de cão
É nao puder dizer que não,
Vida de cão
É encontrar um porcalhão,
Comer merda em vez de pão,
Engordar o tubarão
E ao domingo,
Beber tinto do garrafão.
Vida de cão
Viver à vista de tesão,
Vida de cão
É desabar no alcatrão,
Escorregar num cagalhão,
Bater com as trombas no chão,
E ainda por cima...
Foda-se, Ser esmagado por um camião!
19.9.06
O Sol está ofuscado. O vento está rasgado. Os passeios estão na mesma. As gaivotas estão em terra, algumas são porreiras outras são umas chatas do caralho. As Meninas estão lindas, embora um pouco subalimentadas. É uma fé ou vai ser logo se vê. Eu também “sou das Alhadas” e possivelmente nunca serei de outro sítio E se alguma vez for de outro sítio faço greve de fome, junto-lhe meio quilograma de providências cautelares, e volto ás Alhadas. Os passeios estão na mesma e a farmácia está nova. Diz que tem lá umas garinas muita giras, bué da giras, o máximo, mas não as conheço. Ora se eu não as conheço, só podem ser mesmo giras, girissimas. Tenho de arranjar um cancro para as poder conhecer, Ou dois. Já pensei ir viver para cima do coreto em segredo mas não vai dar que os gajos da escola de virtudes denunciavam-me. Não problema. Apetecia-me fumar uma ganza mas é capaz de parecer mal por isso vou fumar um cigarrito e fumo a ganza maisquiaumbocadito. E já que estou a falar nisto sempre vos digo (para quem não souber) que os aviões andam no ar e os barcos no mar. Estes últimos também andam na água se for caso disso. Vem aí a auto-estrada fazia cá uma falta como a fome. Eu já vos atendo....
MODAS
Descobri uma nova moda masculina . De vestir. A moda das cuecas à mostra. As calças descaídas, e com a custura sobranceira aos tomates pelos joelhos (mais ou menos). E as cuecas ostensivamente à mostra com as suas marcas sonantes ou não, consoante a vida desgraçada de cada um.
Vi tribos inteiras aderentes a esta moda p´rós lados da capital.
Não me interpretem mal. Não censuro quem quer mostrar as cuecas. Em todo o caso não vou, nem iria alinhar. As calças demasiado largas e a cair pelas pernas causam-me desconforto. Para mostrar as cuecas (de marca ou não) preferiria usá-las na cabeça à guisa de boné.
Vi tribos inteiras aderentes a esta moda p´rós lados da capital.
Não me interpretem mal. Não censuro quem quer mostrar as cuecas. Em todo o caso não vou, nem iria alinhar. As calças demasiado largas e a cair pelas pernas causam-me desconforto. Para mostrar as cuecas (de marca ou não) preferiria usá-las na cabeça à guisa de boné.
18.9.06
GERIR A RAIVA:
Por vezes, quando se tem um mau dia e precisamos de o descarregar em alguém, não o faça em alguém seu conhecido. Descarregue em alguém que NÃO conheça.
Estava sentado à minha secretária, quando me lembrei de um telefonema que tinha de fazer. Encontrei o número e marquei-o. Respondeu um homem que disse:
"Está?"
Educadamente respondi-lhe: "Estou! Sou o Luís Alves. Posso falar com a Sra. Ana Marques, por favor?"
Ficou com uma voz transtornada e gritou-me aos ouvidos: "Vê lá se arranjas a m**** do número certo, ó filho da p***!" e desligou o telefone.
Nem queria acreditar que alguém pudesse ser tão mal educado por causa de uma coisa destas. Quando consegui ligar à Ana, reparei que tinha acidentalmente transposto os dois últimos dígitos.
Decidi voltar a ligar para o número "errado" e, quando o mesmo tipo atendeu, gritei-lhe: "És um grande parvalhão!" e desliguei. Escrevi o número dele juntamente com a palavra "parvalhão" e guardei-o.
De vez em quando, sempre que tinha umas contas chatas para pagar ou um dia mesmo mau, telefonava-lhe e gritava-lhe: "És um parvalhão!" Isso animava-me.
Quando surgiu a identificação de chamadas, pensei que o meu terapêutico telefonema do "parvalhão" iria acabar. Por isso, liguei-lhe e disse: "Boa tarde. Daqui fala da PT. Estamos a ligar-lhe para saber se conhece o nosso serviço de identificação de chamadas!"
Ele disse "NÃO!" e bateu o telefone.
De seguida liguei-lhe, e disse: "É porque és um parvalhão!"
Uma vez, estava no parque do Centro Comercial e, quando me preparava para estacionar num lugar livre, um tipo num BMW cortou-me o caminho e estacionou no lugar que eu tinha estado à espera que vagasse. Buzinei-lhe e disse-lhe que estava ali primeiro à espera daquele lugar, mas ele ignorou-me.
Reparei que tinha um letreiro "Vende-se" no vidro de trás do carro, e tomei nota do número de telefone que lá estava.
Uns dias mais tarde, depois de ligar ao primeiro parvalhão, pensei que era melhor telefonar também para o parvalhão do BMW. Perguntei-lhe: "É o senhor que tem um BMW preto à venda?"
"Sim", disse ele.
"E onde é que o posso ver?", perguntei.
"Pode vir vê-lo a minha casa, aqui na Rua da Descobertas, Nº 36. É uma casa amarela e o carro está estacionado mesmo à frente."
"E o senhor chama-se?..." perguntei.
"O meu nome é Alberto Palma", disse ele.
"E a que horas está disponível para mostrar o carro?"
"Estou em casa todos os dias depois das cinco."
"Ouça, Alberto, posso dizer-lhe uma coisa?"
"Diga!"
"És um grande parvalhão!", e desliguei o telefone. Agora, sempre que tinha um problema, tinha dois "parvalhões" a quem telefonar.
Tive, então, uma ideia. Telefonei ao parvalhão Nº 1.
"Está?"
"És um parvalhão!" (mas não desliguei)
"Ainda estás aí?" ele perguntou.
"Sim", disse-lhe.
"Deixa de me telefonar!" gritou.
"Impede-me", disse eu.
"Quem és tu?" perguntou.
"Chamo-me Alberto Palma", respondi.
"Ah sim? E onde é que moras?"
"Moro na Rua da Descobertas, Nº 36, tenho o meu BM preto mesmo em frente, ó parvalhão. Porquê?
"Vou já aí, Alberto. É melhor começares a rezar", disse ele.
"Estou mesmo cheio de medo de ti, ó parvalhão!" e desliguei.
A seguir, liguei ao parvalhão Nº 2.
"Está?"
"Olá, parvalhão!", disse eu.
Ele gritou-me: "Se descubro quem tu és..."
"Fazes o quê?" perguntei-lhe.
"Parto-te a tromba!" disse ele.
E eu disse-lhe: "Olha, parvalhão, vais ter essa oportunidade. Vou agora aí a tua casa, e já vais ver."
Desliguei e telefonei à Polícia, dizendo que morava na Rua da Descobertas, Nº 36 e que ia agora para casa matar o meu namorado gay.
Depois liguei para as cadeias de TV e falei-lhes sobre a guerra de gangs que se estava a desenrolar nesse momento na Rua da Descobertas.
Peguei no meu carro e fui para a Rua da Descobertas. Cheguei a tempo de ver dois parvalhões a matarem-se à pancada em frente de seis viaturas da polícia e uma série de repórteres de TV.
Já me sinto muito melhor.
Gerir a raiva sempre funciona.
Estava sentado à minha secretária, quando me lembrei de um telefonema que tinha de fazer. Encontrei o número e marquei-o. Respondeu um homem que disse:
"Está?"
Educadamente respondi-lhe: "Estou! Sou o Luís Alves. Posso falar com a Sra. Ana Marques, por favor?"
Ficou com uma voz transtornada e gritou-me aos ouvidos: "Vê lá se arranjas a m**** do número certo, ó filho da p***!" e desligou o telefone.
Nem queria acreditar que alguém pudesse ser tão mal educado por causa de uma coisa destas. Quando consegui ligar à Ana, reparei que tinha acidentalmente transposto os dois últimos dígitos.
Decidi voltar a ligar para o número "errado" e, quando o mesmo tipo atendeu, gritei-lhe: "És um grande parvalhão!" e desliguei. Escrevi o número dele juntamente com a palavra "parvalhão" e guardei-o.
De vez em quando, sempre que tinha umas contas chatas para pagar ou um dia mesmo mau, telefonava-lhe e gritava-lhe: "És um parvalhão!" Isso animava-me.
Quando surgiu a identificação de chamadas, pensei que o meu terapêutico telefonema do "parvalhão" iria acabar. Por isso, liguei-lhe e disse: "Boa tarde. Daqui fala da PT. Estamos a ligar-lhe para saber se conhece o nosso serviço de identificação de chamadas!"
Ele disse "NÃO!" e bateu o telefone.
De seguida liguei-lhe, e disse: "É porque és um parvalhão!"
Uma vez, estava no parque do Centro Comercial e, quando me preparava para estacionar num lugar livre, um tipo num BMW cortou-me o caminho e estacionou no lugar que eu tinha estado à espera que vagasse. Buzinei-lhe e disse-lhe que estava ali primeiro à espera daquele lugar, mas ele ignorou-me.
Reparei que tinha um letreiro "Vende-se" no vidro de trás do carro, e tomei nota do número de telefone que lá estava.
Uns dias mais tarde, depois de ligar ao primeiro parvalhão, pensei que era melhor telefonar também para o parvalhão do BMW. Perguntei-lhe: "É o senhor que tem um BMW preto à venda?"
"Sim", disse ele.
"E onde é que o posso ver?", perguntei.
"Pode vir vê-lo a minha casa, aqui na Rua da Descobertas, Nº 36. É uma casa amarela e o carro está estacionado mesmo à frente."
"E o senhor chama-se?..." perguntei.
"O meu nome é Alberto Palma", disse ele.
"E a que horas está disponível para mostrar o carro?"
"Estou em casa todos os dias depois das cinco."
"Ouça, Alberto, posso dizer-lhe uma coisa?"
"Diga!"
"És um grande parvalhão!", e desliguei o telefone. Agora, sempre que tinha um problema, tinha dois "parvalhões" a quem telefonar.
Tive, então, uma ideia. Telefonei ao parvalhão Nº 1.
"Está?"
"És um parvalhão!" (mas não desliguei)
"Ainda estás aí?" ele perguntou.
"Sim", disse-lhe.
"Deixa de me telefonar!" gritou.
"Impede-me", disse eu.
"Quem és tu?" perguntou.
"Chamo-me Alberto Palma", respondi.
"Ah sim? E onde é que moras?"
"Moro na Rua da Descobertas, Nº 36, tenho o meu BM preto mesmo em frente, ó parvalhão. Porquê?
"Vou já aí, Alberto. É melhor começares a rezar", disse ele.
"Estou mesmo cheio de medo de ti, ó parvalhão!" e desliguei.
A seguir, liguei ao parvalhão Nº 2.
"Está?"
"Olá, parvalhão!", disse eu.
Ele gritou-me: "Se descubro quem tu és..."
"Fazes o quê?" perguntei-lhe.
"Parto-te a tromba!" disse ele.
E eu disse-lhe: "Olha, parvalhão, vais ter essa oportunidade. Vou agora aí a tua casa, e já vais ver."
Desliguei e telefonei à Polícia, dizendo que morava na Rua da Descobertas, Nº 36 e que ia agora para casa matar o meu namorado gay.
Depois liguei para as cadeias de TV e falei-lhes sobre a guerra de gangs que se estava a desenrolar nesse momento na Rua da Descobertas.
Peguei no meu carro e fui para a Rua da Descobertas. Cheguei a tempo de ver dois parvalhões a matarem-se à pancada em frente de seis viaturas da polícia e uma série de repórteres de TV.
Já me sinto muito melhor.
Gerir a raiva sempre funciona.
15.9.06
CCM
O nosso fotografo do blog já todo bebado e vomitado ligou pr'aqui a dizer que o concerto dos Mata-Ratos está a ser um sucesso. E afirma a olhos vesgos que a Cicciolina andava por lá com o Albino Pascoal aos chochos e abraços!
Temos Partido!
Temos Partido!
Bom fim de Semana!!!!
Blogistas (ou será bloguistas??!!) na net existem as duas palavras... enfim... desejo-vos um bom fim de semana...
Bom concerto logo... divirtam-se e matem muitos ratos...
Bom concerto logo... divirtam-se e matem muitos ratos...
14.9.06
Ambulância social.
Hoje no Público:
A associação de cidadãos auto-mobilizados (ACA-M) afirma que o ministro da economia, Manuel Pinho é o autor moral de uma infracção grave aquando o seu motorista o conduzia a 212 Km/h, diz-se para uma reunião banal com um autarca de Matosinhos. O presidente da associação, Manuel Ramos, lembra que não é o primeiro caso, e que infelizmente não será o ultimo e lamenta o sinal miserabilista que reiteradamente os políticos dão.
Ora, se ser ministro da economia, andar a ser conduzido por um motorista numa viatura oficial - um Jaguar de alta cilindrada -, a queimar litradas de gasolina, em alta velocidade e ainda invocar razões de interesse público é um sinal miserabilista vou ali e já venho.
Agora se é de miséria moral que estão a falar é uma injustiça para com os motoristas.
Está-se mesmo a ver, se os políticos andam a esta velocidade para fazer cumprir os seus compromissos, a que velocidade não andarão eles para fugir às responsabilidades.
A associação de cidadãos auto-mobilizados (ACA-M) afirma que o ministro da economia, Manuel Pinho é o autor moral de uma infracção grave aquando o seu motorista o conduzia a 212 Km/h, diz-se para uma reunião banal com um autarca de Matosinhos. O presidente da associação, Manuel Ramos, lembra que não é o primeiro caso, e que infelizmente não será o ultimo e lamenta o sinal miserabilista que reiteradamente os políticos dão.
Ora, se ser ministro da economia, andar a ser conduzido por um motorista numa viatura oficial - um Jaguar de alta cilindrada -, a queimar litradas de gasolina, em alta velocidade e ainda invocar razões de interesse público é um sinal miserabilista vou ali e já venho.
Agora se é de miséria moral que estão a falar é uma injustiça para com os motoristas.
Está-se mesmo a ver, se os políticos andam a esta velocidade para fazer cumprir os seus compromissos, a que velocidade não andarão eles para fugir às responsabilidades.
...
No profundo infinito onde a eternidade ultrapassa todo o mistério universal, permanece toda a equidistância do AMOR...
De que servirá a escravidão humana na bruma de tanta felicidade, transcendente aos olhos da ignorância, se numa miragem mais embelezada em todo o firmamento celestial, encontra-se toda a profundeza do AMOR...
De que servirá a escravidão humana na bruma de tanta felicidade, transcendente aos olhos da ignorância, se numa miragem mais embelezada em todo o firmamento celestial, encontra-se toda a profundeza do AMOR...
13.9.06
As várias perspectivas do incidente Zidane
Os alemães viram assim:
Os italianos viram assim:
Os franceses viram assim:
Os americanos viram assim:
A imprensa viu assim:
E nós vimos a queda do Fidel!
De hoje em diante prometemos que não vamos bater mais no ceguinho..
Os italianos viram assim:
Os franceses viram assim:
Os americanos viram assim:
A imprensa viu assim:
E nós vimos a queda do Fidel!
De hoje em diante prometemos que não vamos bater mais no ceguinho..
12.9.06
Olá Pessoal!!!!
"Um pobre e esplêndido poeta, o mais atroz dos desesperados, escreveu esta profecia: “Ao amanhecer, armados de uma ardente paciência, entraremos nas esplêndidas cidades.” Eu creio nessa profecia de Rimbaud…
Sempre tive confiança no homem. Não perdi jamais a esperança. Por isso talvez tenha chegado até aqui com a minha poesia, e também com a minha bandeira.
Em conclusão, devo dizer aos homens de boa vontade, aos trabalhadores, aos poetas, que todo o porvir foi expresso nessa frase de Rimbaud: só com uma ardente paciência conquistaremos a esplêndida cidade que dará luz, justiça e dignidade a todos os homens.
Assim a poesia não terá contado em vão."
Discurso del Prêmio Nobel
Pablo Neruda
Sempre tive confiança no homem. Não perdi jamais a esperança. Por isso talvez tenha chegado até aqui com a minha poesia, e também com a minha bandeira.
Em conclusão, devo dizer aos homens de boa vontade, aos trabalhadores, aos poetas, que todo o porvir foi expresso nessa frase de Rimbaud: só com uma ardente paciência conquistaremos a esplêndida cidade que dará luz, justiça e dignidade a todos os homens.
Assim a poesia não terá contado em vão."
Discurso del Prêmio Nobel
Pablo Neruda
Regressado.
Após uma longa estadia nos montes verifiquei que o blog ainda cá está, e vocês todos tambem e outros que vêem ver e alguns que estão-se a foder e ainda outros que querem aparecer.
Depois de este tempo todo fora, como é bom ouvir o mar.
Só tenho pena os passeios ainda estarem desfeitos, mas já tenho remédio para isso, vou agarrar nas brocas todas que tenho apreendido aos turistas neste verão, vou fumar metade e a outra metade vou enterrar rua abaixo. Pelo menos a terra há-de ficar bem revolvida, nem que seja para lá plantar depois qualquer coisa!
Amanhã há blog e no outro dia também e mais dias se seguirão para foder o patrão que não me dispensa umas horas para ir ver os mata ratos. Lembrar os tempos onde ainda havia alguma liberdade de expressão e conviver um bocado com os tortos, que são gente boa e produtiva.
Depois de este tempo todo fora, como é bom ouvir o mar.
Só tenho pena os passeios ainda estarem desfeitos, mas já tenho remédio para isso, vou agarrar nas brocas todas que tenho apreendido aos turistas neste verão, vou fumar metade e a outra metade vou enterrar rua abaixo. Pelo menos a terra há-de ficar bem revolvida, nem que seja para lá plantar depois qualquer coisa!
Amanhã há blog e no outro dia também e mais dias se seguirão para foder o patrão que não me dispensa umas horas para ir ver os mata ratos. Lembrar os tempos onde ainda havia alguma liberdade de expressão e conviver um bocado com os tortos, que são gente boa e produtiva.
8.9.06
Bicho na vaca
Corno do boi
A maleita ataca
Ó é ou não foi
Ó foi e não é
não sabemos não
Se vamos a pé
não vamos à mão
Se a quadra é pequena
O autor também
Transmite (n)a pena
Pessoas e ninguém
Em tempo de erva fresca
Perguntas o nome ao gado
O rocambole dorme a sesta
O Português canta o fado
O português canta o fado
A portuguesa também
Vai um para cada lado
E eu para a cona da mãe
Corno do boi
A maleita ataca
Ó é ou não foi
Ó foi e não é
não sabemos não
Se vamos a pé
não vamos à mão
Se a quadra é pequena
O autor também
Transmite (n)a pena
Pessoas e ninguém
Em tempo de erva fresca
Perguntas o nome ao gado
O rocambole dorme a sesta
O Português canta o fado
O português canta o fado
A portuguesa também
Vai um para cada lado
E eu para a cona da mãe
Homenagem à Sr.ª da Encarnação
Acabo de ler no Figueirense que a Câmara Municipal disponibilizou 12.000 euros para a homenagem acima indicada.
As pessoas são devotas daquilo que bem entenderem, como é óbvio. Contudo, acho que os poderes civis não deviam entrar por estes caminhos. Tal como o futebol, a religião devia pagar-se a si própria.
Afinal, trata-se de dinheiros públicos e muitos dos contribuintes estão-se marimbando para a Sr.ª da Encarnação e outras senhoras que tais...
A Câmara não tem dinheiro para solver as dívidas para com os fornecedores, mas para o folclore religioso (e futebolístico) dá-se sempre um jeito.
Foda-se!
Sociedade
Leio n'As Beiras online que a crise obriga as prostitutas da Figueira a fazer preços de saldo, por falta de clientes.
E a Câmara não faz nada para ajudar as raparigas, cuja profissão é indispensável ao equilíbrio social e familiar dos munícipes?
Afinal, à prostituição política nunca faltam clientes...
7.9.06
Futebol x Coerência
A propósito de futuras convocações do Nani, Scolari disse ontem que tal dependerá das exibições do puto (que joga como gente grande) no campeonato...
Logo o Scolari, que tem uma predilecção especial pelos jogadores que jogam invariavelmente no banco de suplentes (e por vezes nem isso), como é o caso do Ricardo Costa!
E mais não digo, que estas coisas da bola (fora do campo) são muito pouco higiénicas...
6.9.06
Não havia necessidade
Parece que umas certas mentes perturbadas se divertem vandalizando as placas informativas do dólmen das Carniçosas...
Mas qual é o prazer que daí retiram?
Não há quem parta os cornos a estes filhos da puta?
Nascemos na nave
Já nossos pais pareciam perdidos
Perderam o rumo os avós e eles
Já nem sabiam qual era o destino original
De miríades de naves conhecidas e inventadas
Esta era a única capaz de nos levar
Em harmonia e segurança à Casa
Tínhamos todas as condições, todo o poder
Toda a autonomia
Até ao dia fatídico
Em que nos foi revelado
que os nossos capitães
obscuros e inacessíveis são
pilotos suicidas
Já nossos pais pareciam perdidos
Perderam o rumo os avós e eles
Já nem sabiam qual era o destino original
De miríades de naves conhecidas e inventadas
Esta era a única capaz de nos levar
Em harmonia e segurança à Casa
Tínhamos todas as condições, todo o poder
Toda a autonomia
Até ao dia fatídico
Em que nos foi revelado
que os nossos capitães
obscuros e inacessíveis são
pilotos suicidas
4.9.06
Arroz parecido a uma semelhança de imitação do bico-à-pato.
É um prato muito bão mas também se pode comer na travessa ou
directamente em cima do lavatório ou da banheira, conforme as pessoas.
Imaginemos meia dúzia de indígenas esfomeados.
1/5 de água
1/5 de vinho previamente no bucho
Uma travessa grande de plástico derretida com arroz doce
O arroz com backing soda a gosto
Duzentos gramas de gorgulho de arroz
3,89 Kg de batatas vermelhas
1,07 Kg de batatas amarelas
Meio bacalhau vivo
É um prato muito bão mas também se pode comer na travessa ou
directamente em cima do lavatório ou da banheira, conforme as pessoas.
Imaginemos meia dúzia de indígenas esfomeados.
1/5 de água
1/5 de vinho previamente no bucho
Uma travessa grande de plástico derretida com arroz doce
O arroz com backing soda a gosto
Duzentos gramas de gorgulho de arroz
3,89 Kg de batatas vermelhas
1,07 Kg de batatas amarelas
Meio bacalhau vivo
Deu-lhes um trekkie?
“É um fato Klingon e é um dos orgulhos de Margarida Caldeira, presidente do Warp – Clube de Fãs de Star Trek.”
“Margarida tem o uniforme Klingon feito pela mãe, mais um da série ‘Next Generation’ e outro da série original (…). Sérgio possui um uniforme das séries ‘Voyager’ e ‘Deep Space Nine’ e dois da série original.”
Não. Não estou a falar de uns putos que se recusam vestir roupas floribella ou pentear-se à morangos com açúcar. O Sérgio tem 26 anos e é operador de imagem. A Margarida tem 38 e é designer gráfica. E são casados. E “trekkies”!
E o que é ser “trekkie”?
Remeto-vos para a leitura da reportagem “Trekkies portugueses – Orgulho em vestir a camisola”, editado na revista “Pública” de ontem, de onde provêm as citações aqui apresentadas.
Certo é que esta brincadeira de adultos não difere das da cachopada, incluindo “uniformes oficiais”, “pins com o Delta”, “emblemas da frota”, “livros e jogos”, “revistas oficiais” e etc.
Poupando os leitores à opinião que tenho sobre os tais “trekkies”, não posso deixar de estranhar que essa malta se vista com os fatos de treino que o Zé Ferreira transportava – e vendia – na velha Ford…
Não acreditam?
As digitalizações abaixo apresentadas, colhidas na referida fonte, não deixam margens para dúvidas…
Se a primeira das três capta o espírito do grupo, a segunda identifica a tal presidente do “Warp – Clube de Fãs de Star Trek” em Portugal, acompanhada de um acólito de 57 anos apresentado como “astrofísico, professor no Instituto Superior Técnico e proprietário orgulhoso de uma farda do pessoal científico da USS Voyager”. A terceira é mais para dar conta de da versatilidade do equipamento do mundo “trekkie”.
Conclusão: o Caga-Boi não bate bem! Mas garantidamente não é o único…
“Margarida tem o uniforme Klingon feito pela mãe, mais um da série ‘Next Generation’ e outro da série original (…). Sérgio possui um uniforme das séries ‘Voyager’ e ‘Deep Space Nine’ e dois da série original.”
Não. Não estou a falar de uns putos que se recusam vestir roupas floribella ou pentear-se à morangos com açúcar. O Sérgio tem 26 anos e é operador de imagem. A Margarida tem 38 e é designer gráfica. E são casados. E “trekkies”!
E o que é ser “trekkie”?
Remeto-vos para a leitura da reportagem “Trekkies portugueses – Orgulho em vestir a camisola”, editado na revista “Pública” de ontem, de onde provêm as citações aqui apresentadas.
Certo é que esta brincadeira de adultos não difere das da cachopada, incluindo “uniformes oficiais”, “pins com o Delta”, “emblemas da frota”, “livros e jogos”, “revistas oficiais” e etc.
Poupando os leitores à opinião que tenho sobre os tais “trekkies”, não posso deixar de estranhar que essa malta se vista com os fatos de treino que o Zé Ferreira transportava – e vendia – na velha Ford…
Não acreditam?
As digitalizações abaixo apresentadas, colhidas na referida fonte, não deixam margens para dúvidas…
Se a primeira das três capta o espírito do grupo, a segunda identifica a tal presidente do “Warp – Clube de Fãs de Star Trek” em Portugal, acompanhada de um acólito de 57 anos apresentado como “astrofísico, professor no Instituto Superior Técnico e proprietário orgulhoso de uma farda do pessoal científico da USS Voyager”. A terceira é mais para dar conta de da versatilidade do equipamento do mundo “trekkie”.
Conclusão: o Caga-Boi não bate bem! Mas garantidamente não é o único…
1.9.06
Podemos ficar descansados...
“É incontornável que nós estamos a viver uma situação difícil, que já foi mais difícil do que é hoje e acho que a Câmara está a fazer uma boa recuperação, portanto não têm sido fáceis estes primeiros meses de gestão autárquica, mas vamos confiar que tudo se tornará melhor”.
Quem o diz é José Elísio, vereador do município figueirense, ao Correio da Figueira de 30-08-2006.
Isto é que é optimismo! Ao pé deste José Elísio, D. Quixote é um racionalista inveterado...
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