Capitulo 2º A TEIA…
A VEDAÇÃO
Já não se pode esquecer sem ter de se lembrar para sempre
A lei é feita dentro da lei já feita, sobre esta
Com químico.
Os monges deitam-nos com cuidado na sala de operações
Afagam-nos os cabelos e magnetizam-nos as pálpebras
Que se cerram.
Nasce-nos a noite e os sonhos
E os chicotes para não nos esquecermos
Estalam-nos dentro dos ouvidos.
Quando acordamos pensamos que já não estamos acorrentados
E levantamo-nos mais ou menos bem dispostos.
Mais tarde, quando nos aventuramos no bosque recém-nascido
Ferimo-nos, surpresos, na cerca electrificada.
E a chorar, de dor, damos meia volta, caídos Para nos encostarmos, conformados, ás paredes das Ruínas.
M A R
1 comentário:
M.A.R.
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