Apresentação prematura
Perturbação dos ovários. Prescrição medicamentosa venenosa. Ventosas suburbanas recolhem o espólio e a cidade é negra e os ventos torpes demais para ar: quentes e gélidos. As locas. E a lia agarrada aos ferros das sarjetas corroídas de ferrugem semi-orgânica pútrida condição nojo de merda.
Crimes perpassados de cremes de esgotos, febres amarelas mongolóides em série agarrados ás lianas stailess steel da jungle comcritica. Palhaçadas maquiavélicos palcos.
Verduras e aborígenes rompem da boca sonhadora de um ultimo sapo a devorar pela cloaca. Ria alheio ao seu destino ainda néscio de ter medo. De devedor à cova. Não vou e não fui mas é uma porra, já lá está. Já caiu o elo perdido.
Os ananases é que não. Não pode ser, os ananases que têm tanto ferrinho temos de os espremer até o ferro sair já industriável para as pontes e para as peidas e pescoços e mamas e cu e tudo.
Faz-se grande música ambulante rolando grandes bidões de óleo cheios ou vazios sobre superfícies de diferentes consistências e materiais. Vias planejadas para este estético fim que era mesmo o fim mesmo que ao fim não chegasse. Tudo seria porém mais bonito se todos considerassem a ambiguidade dos motivos e motivações artísticos e seus planejamentos, demasiado rígidos para permitirem uma fluência mínima e assim a possibilidade de evolução é nula.
Hierarquicamente consideremos que o super-intendente é o expoente máximo da delinquência do planeta e é também o got que manda mais que os diversos gotitos. Pensa ele. Que foi também quem redigiu o penal código. Mas se formos de cima para baixo consideremos as espécies que se dilaceram e suicidam nos zoos por não resistirem ao cativeiro e a incapacidade de sentirem mais do que a surda nostalgia do velho feto paraíso.
Banha da cobra falsificada.
E a sorte da valorosa história? Onde foi tão mal habituada tão mal impregnada de conceitos balísticos tão cultivada de esporrices proteccionistas tão cheia dessa velha argamassa de catacumbas para escravos. E as politiquices de esterco dão mais tesão que a cenourinha do Bugs Bunny porque o embaixador é de estupor comprou uma puta por uma noite e foi tirar a fotografia para um restaurantezinho discreto. Que mobilidade de esforços que consentâneo terra-a-terra que bem empregadas taças de champanhe electrónico.
Há neve nos espargos duma fotografia qualquer a colorido que me dizem que hoje as redes não vão cair no mar, ainda não fui à costa mas ouço que já não molha e o que cheira sente-se aqui não permite que saiamos de dentro dos nossos improvisados abrigos nas nossas velhas fossas sépticas. Que prazer o de cheirar só a nossa merda, ou a nossa merda ancestral. Que volúpia prolongarmos assim por segundos a nossa existência Zeca.
Crimes perpassados de cremes de esgotos, febres amarelas mongolóides em série agarrados ás lianas stailess steel da jungle comcritica. Palhaçadas maquiavélicos palcos.
Verduras e aborígenes rompem da boca sonhadora de um ultimo sapo a devorar pela cloaca. Ria alheio ao seu destino ainda néscio de ter medo. De devedor à cova. Não vou e não fui mas é uma porra, já lá está. Já caiu o elo perdido.
Os ananases é que não. Não pode ser, os ananases que têm tanto ferrinho temos de os espremer até o ferro sair já industriável para as pontes e para as peidas e pescoços e mamas e cu e tudo.
Faz-se grande música ambulante rolando grandes bidões de óleo cheios ou vazios sobre superfícies de diferentes consistências e materiais. Vias planejadas para este estético fim que era mesmo o fim mesmo que ao fim não chegasse. Tudo seria porém mais bonito se todos considerassem a ambiguidade dos motivos e motivações artísticos e seus planejamentos, demasiado rígidos para permitirem uma fluência mínima e assim a possibilidade de evolução é nula.
Hierarquicamente consideremos que o super-intendente é o expoente máximo da delinquência do planeta e é também o got que manda mais que os diversos gotitos. Pensa ele. Que foi também quem redigiu o penal código. Mas se formos de cima para baixo consideremos as espécies que se dilaceram e suicidam nos zoos por não resistirem ao cativeiro e a incapacidade de sentirem mais do que a surda nostalgia do velho feto paraíso.
Banha da cobra falsificada.
E a sorte da valorosa história? Onde foi tão mal habituada tão mal impregnada de conceitos balísticos tão cultivada de esporrices proteccionistas tão cheia dessa velha argamassa de catacumbas para escravos. E as politiquices de esterco dão mais tesão que a cenourinha do Bugs Bunny porque o embaixador é de estupor comprou uma puta por uma noite e foi tirar a fotografia para um restaurantezinho discreto. Que mobilidade de esforços que consentâneo terra-a-terra que bem empregadas taças de champanhe electrónico.
Há neve nos espargos duma fotografia qualquer a colorido que me dizem que hoje as redes não vão cair no mar, ainda não fui à costa mas ouço que já não molha e o que cheira sente-se aqui não permite que saiamos de dentro dos nossos improvisados abrigos nas nossas velhas fossas sépticas. Que prazer o de cheirar só a nossa merda, ou a nossa merda ancestral. Que volúpia prolongarmos assim por segundos a nossa existência Zeca.
M A R
5 comentários:
Lisbon Revisited (1923)
" (...)Queriam-me casado, fútil,quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto,o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo, sem mim, ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?(...)"
Álvaro de Campos
...Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
José Regio / Cântico negro
...Prefiro escorregar nos becos lamacentos
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
neste mundo de merda mesmo não querendo, por vezes temos que percorrer trilhos que não queremos, a vida é mesmo isso,é andarmos sem querer-mos andar, respirar sem querer-mos respirar, viver sem querer-mos viver.
vivemos porque tem de ser,se assim não fosse, não valia a pena cá andar.
Escreve-se "querermos" e não "querer-mos"...
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