IRMÃOS
Estava a voar, sozinho, numa manhã de orvalho
E ouvi os sinos no país distante.
Do cimo dos prédios vi, estava só,
Os prantos caindo pelas paredes
Destruindo os cristais sobre a relva rejuvenescida.
Alguém me avisa, um pássaro,
Para descer ao chão, guardar as asas,
Tinha acabado a Primavera.
Nessa noite cismei, a olhar para o calendário
Igual a sempre, não se mudou.
Guardei as asinhas na arca de madeira
Desiludido.
Mas, inocente, em água tornado, derramada
Para acolher os seres acossados com a ausência do Estio
Descobri nessa praia, desse lago,
A força que nos impele ainda contra o frio.
M A R
4 comentários:
Bom trabalho!
Qual? o meu ou o dele?
A propósito ó 40, porquê 40 e não 80 ou 96 ou 200? (puta de curiosidade).
E por que não 40?
pois...
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