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13.11.07

M A R vivo

A tipa veio por mim abaixo, só
cabeça do meu ângulo estonteante,
e sangue que acorria e se esgotava
noutros sítios, precisamente
obstinado onde a boca era perfeita,
onde estava apontado aquilo que
tinha e me sobrava. Fosse demais,
fosse porque não podia ser tão
veemente, parei, usei as mãos a
machucar a arrogância, era como quando
era puto em frente a uma latrina,
e aconteceu ficar no gume preso
por um fio que desprendeu, restava
ao meu excesso apontaria, e a tipa
abre-me a boca. No ponto.


MAR

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