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26.10.07

M A R vivo

IDA

Soprou-te outro vento, vela fingida.
Soprou-te por trás, reflexo
De miragem que não largo
Por querer ir.
Sou ainda o mesmo;
Por ti, petrificar-me-ia
Até à hora do juízo final.
Por ti, reflexo de miragem,
Vejo loucas as estrelas
Sempre que me afundo em mim próprio,
Na minha solidão.
Que ventos te sopraram, luz de vela?
Que brancura ou transparência te fundiram com o nada?
Quisera ir…
Agora não sei,
Já não sei nada.

Vai, vai vela branca ou luz de vela,
Folha morta ou folha viva
Não vou mais chorar por ti
Sou a força do mar,
A seiva da árvore,
A corrente de ar
Sou eu…


MAR

1 comentário:

Anónimo disse...

pois