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27.1.07

Um último suspiro de um lobo divagante...

Não sou escravo do tempo
Nem recuo contra o tempo
Sou apenas mais um esquecido
Que vive no momento perdido.

Sobrevoam águias na ravina do prazer
Que não me procuram, nem querem ter
Sou mais uma sombra do pecado
Que vive numa existência amargurado
Encostado nas finas paredes
De um abismo sempre fechado...

São as noites de luar
Sentado a admirar o mar
Que me transforma numa vida espacial
Sem fronteiras nem barreiras
Somente a visão do caos social...

Não sou escravo da solidão
Sou a seiva que existe em mim
A bruma onde nada acontece,
Algures encontrado num poder
Atirado para as confusões do meu ser!!

São cardos que nos picam
São rosas que nos magoam
Estranha aliança que se vai unindo
No eco de um futuro incerto,
São miragens que nos assaltam
Nos torturam e nos matam...

Não sou escravo do tempo
Nem saliva de uma boca doente,
Sou apenas...
Mais uma palavra de um nada existente...

Lobo Branco
20.04.96

5 comentários:

asardanisca disse...

olá... fico muito feliz por te ver de volta...
bom fim de semana...

Corruptor disse...

Eu conheço esta porra. tou confuso

Ceptocínico disse...

Lindo!. E...consentâneo.

Corruptor disse...

Havia um quadro ou algo do género com isto escrito em casa de um gajo meu conhecido.

Anónimo disse...

pela data, dá para ver que bate um bocado mal há muito tempo...a sociedade é cruel... paz para ti irmão!