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22.6.06

Poesia

Nunca apreciei poesia.

O que não significa que por vezes não a leia. Também não gosto de trabalhar e trabalho.

O que quero dizer é que li agora um poema de amor, que me encantou. De tal forma que não posso evitar compartilhá-lo convosco. Aí vai:

Subi acima duma arvori
Para ver se te via,
Como não te vi,
Desci-a.

Atirê um limão rolando...
À tua porta parou...
Depois fiquei pensando
Será que o cabrão se cansô???.

Ê vi-te no tê jardim,
Andavas colhendo hortelã!
È cá gosto de ti,
E tu? Hãããã????.

Subi a um êcalipte
Co o tê retrato na mão
Desencaliptê-me lá de cima
Malhê c'os cornos no chão!!!.

Perdi a minha caneta
Lá prós lados da várzea
Se lá fores e a vires
Trázea!.

Fim

Porra. Já há muito que não sentia tanta comoção.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este poema foi escrito na Várzea ou no Alentejo?