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16.11.07

M A R vivo

É SEMPRE TEMPO

Como se fosse tempo de viver
abrir as estrelas
nos olhos
cada vez mais longe, mais longe

Como se fosse tempo de amar
nas esquinas das ruas
os corpos
sem almas nem remorsos

Como se fosse tempo de algemar
de sóis o meu corpo
com seios de veludo
e ternura nas algibeiras

Neste tempo
como se fosse tempo de viver
é sempre tempo de morrer


MAR

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