fugia da vida,
perdida numa densa bruma
que se entranhava na alma,
numa solidão profunda.
saio atrás dela,
tento chamá-la á razão,
grito bem alto mas não,
não a ouço,
muito menos a vejo,
e, nesse silencio ensurdecedor
grito ainda mais alto;
e no meio da bruma
ouço um lamento,
seguido de um grito de horror,
corro,
e num beco sangrento,
no fundo da rua,
vou encontrá-la no chão,
nua;
toda ela é dor,
dor profunda e crua;
e num ultimo sopro de vida,
ela grita,
acabou,
porquê?
quando podia ser tão bonita.
puta de vida.
9 comentários:
nossa senhora do pouco juízo!
as pedras da calçada riem
Espero que as coives não tenham lagartas...
não sei quem escreveu mas devia estar mesmo muito mal, perto do suicidio.
Amargura....amargo... Quem de nós não sentiu já um pouco disso na vida?
Está muito bom Zé, a descrição do teu sentimento.
Parabens, e vai postando mais coisas tuas, com certeza alguém gostará.
Parabéns Zé das Coives. Todos nós já sentimos essa amargura e é bom que ela venha cá para fora, faz bem á alma.
Continua.
chupa-me a piça ó praticante de cantoneiro
A ignorância na sua melhor forma.
É Zé tu e o teu poema não andam a passar bem...
Há que trocar as queixas por algo de produtivo...tenta ...queixas para quê???lutas pelas coisas, pois como tu todos tem os seus problemas e concerteza pessoas bem piores que tu.
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