Escreve um tal de Rui Santos, no Correio da Manhã do passado dia 9:
“Se houvesse um referendo entre a liderança de Sócrates e a de Scolari, os portugueses votariam Scolari. É assim a subcultura de um povo que vê nas vitórias da Selecção o conforto para o estômago”.
O Sr. Santos considera, pois, que os portugueses são uns calhaus que não distinguem o futebol da política, áreas que aliás se interpenetram e complementam.
Permita que lhe diga, Sr. Santos, que tal raciocínio se parece basear mais no estômago do que na cabeça.
Foda-se! Quem ler V. Ex.ª ainda há-de acreditar que o Sócrates é um homem de cultura…
Ao menos no futebol, quando os resultados não surgem recorre-se à celebrada chicotada psicológica, normalmente por pressão dos adeptos da “subcultura” de que fala o Santos.
Ao nível da política, pelo contrário, quem leva as chicotadas são os adeptos. Os treinadores limitam-se a fazer substituições quando as coisas não correm bem. E se aqueles são fraquinhos, os jogadores, titulares e substitutos, não jogam a puta de um corno e ainda por cima faltam regularmente aos treinos, quando não aos jogos (o José Peseiro devia dar um excelente primeiro-ministro!).
E o pior é que, por este andar, os políticos reformar-se-ão mais cedo ainda do que os futebolistas…
Os adeptos e sócios (à força) do Clube República, esses subcultos de que fala o Santos, que gozem a reforma quando morrerem…
Pois, pá, o país não avança porque os trabalhadores são uns malandros!
Não fossem os políticos e os futebolistas…
“Se houvesse um referendo entre a liderança de Sócrates e a de Scolari, os portugueses votariam Scolari. É assim a subcultura de um povo que vê nas vitórias da Selecção o conforto para o estômago”.
O Sr. Santos considera, pois, que os portugueses são uns calhaus que não distinguem o futebol da política, áreas que aliás se interpenetram e complementam.
Permita que lhe diga, Sr. Santos, que tal raciocínio se parece basear mais no estômago do que na cabeça.
Foda-se! Quem ler V. Ex.ª ainda há-de acreditar que o Sócrates é um homem de cultura…
Ao menos no futebol, quando os resultados não surgem recorre-se à celebrada chicotada psicológica, normalmente por pressão dos adeptos da “subcultura” de que fala o Santos.
Ao nível da política, pelo contrário, quem leva as chicotadas são os adeptos. Os treinadores limitam-se a fazer substituições quando as coisas não correm bem. E se aqueles são fraquinhos, os jogadores, titulares e substitutos, não jogam a puta de um corno e ainda por cima faltam regularmente aos treinos, quando não aos jogos (o José Peseiro devia dar um excelente primeiro-ministro!).
E o pior é que, por este andar, os políticos reformar-se-ão mais cedo ainda do que os futebolistas…
Os adeptos e sócios (à força) do Clube República, esses subcultos de que fala o Santos, que gozem a reforma quando morrerem…
Pois, pá, o país não avança porque os trabalhadores são uns malandros!
Não fossem os políticos e os futebolistas…
4 comentários:
vai mas é trabalhar, ó Santana
trabalhou foi a câmara da Figueira
Não falem mal do homem seus pulhas que eu sou fan dele.
Também quero!
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