Ainda estou a pensar nessa treta de fazer alguma coisa pela comunidade associando-se às actividades das anacrónicas colectividades (segundo a "teoria" dos comentadores residentes), ressalvando raríssimas excepções.
Para isso, terei de abordar a questão de andar ao mandado de líderes cujas ideias são iguais às dos respectivos fundadores, com o devido respeito a estes últimos, que eram homens e mulheres do seu tempo.
Os de agora, nem são de hoje nem de antigamente.
Lembram-se do Grupo Alhadas Jovem, que sem instalações físicas, hierarquias passadistas e muito menos dinheiro para gastar, fez mais num ano por Alhadas do que as 3 colectividades locais juntas em cinquenta?
Os factos falam por si...
Quando tiver pachorra, voltarei ao tema com a acuidade que o mesmo merece.
7 comentários:
As colectividades são as pessoas que as fazem e é a forma mais fácil de teres apoio numa iniciativa/actividade.As colectividades quer queiras quer não, proporcionam um pilar forte na nossa sociedade, principalmente em ambiente rural. Ou não és da época, em que só havia televisões nas colectividades, posteriormente tv por cabo. Já para não falar de teatro, rancho, ténis de mesa, música, desportos de combate e até cinema no Ateneu houve. No meu ponto de vista temos de apoiar as colectividades, não fazendo esquecer nossa hitória e as nossas raízes.Ainda, o papel muito importante de apoio social, que cada vez mais, com a crise, é exercido por estas colectividades.
É uma opinião.
Que respeito, embora só concorde em parte.
As colectividades representam para muita gente um passatempo de certa forma lúdico e para alguns, o único escape à rotina trabalho-casa, casa-trabalho. Veja-se que cada uma delas se dedica a actividades, que representam a nossa Alhadas, em muitos cantinhos de Portugal e alguns do estrangeiro. A boa vontade, no entanto, esbarra muitas vezes com a falta de recursos humanos para a realização de coisas. Os velhos do "Restelo" acarinham com olhares de desdém, aqueles que de alguma forma se propõe a fazer mais do que está feito. A liberdade criativa de quem pensa em fazer algo, estará sempre condicionada ao aval dos "donos" das colectividades. Senhores, que na sua maioria já estão na fase mais avançada da reforma intelectual, e se vêm no direito de exigir aos "novos" vassalagem e pouca criatividade, que os tempos já não são o que eram. Por muito que custe, é esta a realidade das colectividades, por todo o lado. Exceptuam-se algumas, cujos "donos", já velhos caquécticos, morreram todos na mesma década, abrindo caminho a mentes novas, a experiências novas.
Poderá suceder em alguns casos,mas também conheço outros em que certas pessoas tiveram tais liberdades de usufruo das instalações que acabaram por abusar das boas vontades desses tais "donos". Sinceramente acho que todas as colectividades estão abertas a novas sugestões. Não se pode é sonhar demasiado alto e pedir condições onde não as existem, mas com boa vontade e ganhando a confiança aos poucos tudo se fará certamente e há muitos exemplos desses.
As colectividades são óptimas para a criação de dinossauros...
Anónimo das 12:37
Terás de exemplificar e não acredito que o consigas.
Mas já agora tenta concretizar...
As colectividades estão abertas a novas sugestões, como assim?
Uma nova forma de organizar bailaricos?
A inovação gastar pilim em equipas de futsal?
Merda para essa "cultura"!
Preferias que gastassem o dinheiro a distribuir ganzas?
Ou que em vez de manter os jovens nas colectividades entretidos lhes distribuissem o dinheiro a seu belo prazer?
O desporto é bom para manter os jovens fora das ruas.
Se o tivesses aproveitado na tua infância saberias o que digo.
Revoltado do caralho.
Enviar um comentário