Não sendo a favor da banalização do aborto, reconheço a necessidade de em determinadas situações as mulheres a ele recorrerem. Fazem-me confusão os fanatismos vindos de ambos os lados da barricada. Faz-me confusão haver uma barricada, e que ela só exista para que alguns tirem dividendos políticos, comerciais e outros que tais…
Nos próximos tempos vamos assistir a uma batalha pública entre pessoas que não têm como interesse primário a defesa da vida ou da dignidade feminina.
Mas nesta batalha, em que todos já cerram fileiras, há uma classe em particular que me mete nojo profundo. A Igreja, seus padrecos e freiras mais ou menos parideiras, já lançaram os seus habituais e bafientos argumentos. O discurso da diabolização e do pecado, do sempre tenebroso castigo post mortem e da tão falada dignidade humana, já anda por aí à caça do ouvido menos avisado.
A ironia maior deste discurso, é ele ser praticado por uma das classes que mais tem contribuído para o nascimento de bastardos, e o assassínio indiscriminado de fetos e recém nascidos que o mundo já conheceu.
Se Deus andou por aí a escrever, as linhas são de facto muito tortas….
10 comentários:
Se o aborto já fosse legalizado em I a.c., a Maria não teria tido necessidade de inventar a desculpa mais esfarrapada de que há memória, ao seu cornudo José , a religião católica nunca teria sido forjada e esses chulos de merda nunca teriam queimado ninguem na fogueira, só porque não pactuava com as suas atrocidades.
....ámen...
ámen
O Centro de Dia das Alhadas foi assaltado.
A proximidade do mesmo á sede de uma seita religiosa com um lider aparentando ser oriundo da Damaia, será mera coincidência?
Foda-se! Esses filhos da puta já nem o Centro de Dia poupam?
Que seita é essa de que falam?.
Também gostava de saber...
Então??. Que seita é essa caraças???.
deve ser a seita do titó...
Vi a luz!. O lider aparentando ser oriundo da Damaia (caganoterço) é o padre católico que é de cor. Vi-o à dias num funeral mas não me foi apresentado.
Não traz novidade nenhuma, não passa de brincadeira da parte de comentadores brincalhões (acho eu).
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