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16.2.21

O regresso

 Que bom, voltas à terrinha, vais à padaria e enquanto esperas pela tua vez, entra um cliente e pergunta desesperado:
-Tão a fazer bicos? 
  Nem olhei, mas sim, ainda havia  bicos, para gáudeo do indivíduo.

14.8.13

É com muito pesar que me atrevo a dizer que o Jorge Humberto, ou Nacho, como era mais conhecido, é mais uma vitima do sistema de saúde que temos. Atrevo-me a perguntar, como é que se pode deixar alguém sair de um internamento, da ala psiquiátrica, sem a certeza de que a pessoa está apta a prosseguir a sua vida "normal"? E, neste caso, vida "normal", refiro-me à comida, (que só começou a ser-lhe levada 2 dias antes da sua morte, 2 semanas após a alta hospitalar...), e à toma da medicação...
Perante estes factos, apetece-me perguntar ao sistema, quem foi o idiota que deu alta ao Jorge? Quem o fez, com certeza, sabe dos riscos que corre um cidadão nas circunstâncias dele...
Depois veio a GNR, barulhenta, ignóbil e abusadora... Pediram autorização ao irmão para entrar na casa do já defunto Jorge, para as formalidades habituais, mas alguns do agentes, não se contiveram em prepotência e abuso de autoridade e começaram por vasculhar a casa, fora do local onde aconteceu a tragédia... O voyeurismo mórbido, só estaria completo se encontrassem o que queriam... no meio da miséria lá encontraram uma planta de cannabis sativa, pequena, pouco desenvolvida pela falta dos cuidados do dono... nesses momentos, a tensão aumenta e os ditos defensores da lei e da ordem, deixaram de saber o que os tinha levado ao local e abrem diligências no sentido de apreender a dita cuja verde... felizmente, foram expulsos do local a tempo... Sr. Dr. Juíz, mande lá o mandato, e ensine esses senhores a dignificar a justiça....

22.2.13

A quem interessar, cá vai o N.I.F do primeiro ministro e de alguns dos seus respectivos ministros.

Pedro Passos Coelho NIF 177 142 430
Miguel Relvas NIF 158792793
Vitor Gaspar NIF 120528223
e para as portuguesas:
Paula Teixeira da Cruz: 174653182

Se alguém souber o do Sócrates, agradecemos.

7.1.13

Não há dinheiro para o serviço nacional de saúde.
Não há dinheiro para o sistema nacional de educação.
Mas para os amigalhaços parasitas da banca - agora o Banif - há sempre uns milhões de milhões....
Mas estes filhos da puta não morrem?!

20.12.12

Então não é que a imprensa castelhana se mostra mais atenta do que a portuguesa?
Mais atenta ou menos subserviente...

20.11.12

Aos cachopos tão incompetentes quanto arrogantes que estão ao serviço da "troika" e nada mais sabem fazer do que cortar, cortar, cortar, desde que não seja nos privilégios das castas políticas e nas negociatas dos capitalistas que os pastoreiam:
Por que não acabam com o órgão Presidência da República?
É que se já fazia pouco sentido, tal com está concebido na arquitectura do regime, então, com o provinciano que lá está alapado mais a sua corte de vassalos, não faz sentido algum.
É que o referido órgão está cada vez mais à imagem e semelhança do provinciano Silva: uma banalidade medonha! A inutilidade elevada a um expoente... exponencial.
Não ficaria mais barato comprar um penico, colocar-lhe um cagalhão dentro e estampar-lhe uma tabuleta que dissesse Presidência da República?
Tudo ficaria como está, com a diferença de que se pouparia o erário público a uma despesa altamente pornográfica.

19.10.12

Morreu um grande homem! Culto e solidário.
Vou ter saudades das suas excelentes crónicas.

Os parasitas é que estão bem vivos, não é, ó puto primeiro-ministro?

17.10.12

Ao que esta merda chegou!... Por amor de Deus!!!!!

8.10.12

Aqui estão boas notícias para quem tem o cérebro entupido com ranho!

2.10.12

É disto que os Borges deste país gostam!
Os nossos queridos comentadores putos-psd estarão de acordo, creio...

28.9.12

Sempre actual...

Zé Povinho
caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro e texto de Guilherme de Azevedo.
Álbum das Glórias, Setembro de 1882

(retirado daqui)
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Brinca brincando esta criança tem hoje perto de cinquenta anos de idade!
Não consta que jamais as graças da infância se houvessem conservado por tão longo tempo num homem como fenomenalmente se conservam no sujeito que hoje biografamos.
Nele concorrem em feliz conjunto todas as partes que nos enlevam e encantam no bom menino: – Casta inocência, temor de Deus, obediência a seus mestres, humildade, nariz por assoar, dor de barriga às segundas feiras e santíssima ignorância.
Aos carinhosos e desvelos de sua extremosa mãe, a Carta, e de seu galhofeiro pai, o Parlamentarismo, se deve o estado miraculoso de infantilidade que tão vantajosamente recomenda este vulto à simpatia e ao espanto de todo o mundo.
Eis em resumo a instrutiva história de portento tão admirável e prodigioso:
Zé Povinho começava apenas a ter-se nas pernas, cambadas pelos esforços feitos para se pôr em pé antes de tempo, quando os poderes seus pais, pondo-o à porta das instituições na franca direcção do olho da rua, lhe fizeram este memorável discurso:
“Zezinho, vai passear.
“Nós teus pais, depois de havermos cogitado com diurna e nocturna aplicação sobre o que mais convém à tua felicidade, resolvemos de comum acordo que o melhor dote que se te podia dar era a liberdade, pois que a liberdade é, como bem dizem os filósofos, o maior dos bens, superior ao próprio ouro.
“Sê pois livre, e capacita-te de que vais muito mais bem convidado com a licença que para isso te conferimos do que com três ou quatro pintos que te metêssemos no bolso!
“Escola não a tens, porque te poderia fazer mal o puxar muito pela cabeça nos estudos, e lá diz o ditado que antes burro vivo, como tu estás, do que doutor morto, como tão frequentemente se tem visto.
“Tenhas tu a graça de Deus Nosso Senhor, se é o que se pretende e essa divina graça, lá está o reverendo pároco da tua freguesia encarregado de ta dar, se lhe pagares a côngrua e te chegares a ele pelas festas com o competente folar, ou seja em bebida engarrafada, em lombo de animal suíno, em pão de ló coberto, ou em outro qualquer mimo comestível e de estimação.
“Para manter o teu direito e defender a tua justiça encontrarás também os tribunais competentes, com advogados idóneos para discursarem a teu respeito pela gratificação de seis moedas, vestindo-te a túnica alva e luminosa da inocência ou amarrando-te à perna a grilheta do forçado, segundo sejas tu que dês as seis moedas, ou seja a parte contrária que as dê.
“Para guardar tua pessoa e bens, concedemos-te o exército, a armada e a polícia civil.
“Por meio do exército terás uma ou duas paradas por ano, se o tempo permitir essa recriação honesta sem perigo de se deteriorarem com a chuva e os ventres dos majores.
“Por meio da armada terás as salvas reais por ocasião dos aniversários patrióticos, e tiros no Tejo de quarto em quarto de hora sempre que morra príncipe, para o fim de lembrar aos viventes que não foi esse mesmo príncipe que em vida inventou a pólvora que se lhe consagra em morto.
“Por meio da polícia, enfim, te será mantido o direito sagrado de receber como um dom dos céus toda a bordoada que te apliquem e que ninguém mais ousará retirar-te do corpo, levando-se a delicadeza contigo nestas questões até ao ponto de não somente se te não exigir que retribuas com o menor tabefe todas as unhas que te dêem, mas até de te sepultarem no fundo de uma masmorra caso insistas indelicadamente em qualquer ideia de troco a dar aos cascudos com que liberal e desinteressadamente te mimoseiem.
“Enquanto ao governo incumbido de assegurar a manutenção e a persistência de toda esta caranguejola tão engenhosamente concebida para tua satisfação e recreio, serás tu mesmo que por tua mão o elegerás, metendo escrito num papel o nome daquele que destinares para poder executivo dentro de uma caixa, que para esse fim tomará por vinte e quatro horas a designação de urna a fim de que tu possas dizer que vais à urna; pois se dissesses que ias à caixa, o acto eleitoral perderia de sua gravidade e tornar-se-ia jocoso em demasia. Para o fim de te dar o papel com o nome do sujeito que hás-de meter na urna e que nós nos encarregamos de te confeccionar, lá estará um funcionário especial intitulado o Regedor.
“Para continuares a gozar o sumo bem da liberdade que te outorgamos, tu não tens que ter senão o pequeno incómodo de pagar tudo o que isto custa, e de dar os vivas do estilo, sempre que a ocasião se ofereça, ao príncipe, à real família e às instituições que vivem à tua custa.
“Finalmente sempre que precisares do que quer que seja, trata de o ganhar, porque ninguém te dá nada. Adeus Zezinho, vai-te com Nossa senhora!”
Crescido, Zé Povinho correspondeu perfeitamente às esperanças que nele depositaram os solícitos poderes do reino. Como desenvolvimento de cabeça ele está pouco mais ou menos como se o tivessem desmamado ontem.
De músculos, porém, de epiderme e de coiro, engrossou, endureceu e calejou como se quer, e, cumprindo com brio a missão que lhe cabe, ele paga e sua satisfatoriamente.
De resto, dorme, reza e dá os vivas que são precisos.
Um dia virá talvez em que ele mude de figura e mude também de nome para, em vez de se chamar Zé Povinho, se chamar simplesmente Povo. Mas muitos impostos novos, novos empréstimos, novos tratados e novos discursos correrão na ampulheta constitucional do tempo antes que chegue esse dia tempestuoso.
Por tudo pois, ao resumirmos nestes leves traços, a interessante história do Zé Povinho, o nosso parabém (sic) cordial a seus sábios e carinhosos pais os Públicos Poderes.

24.9.12

Nem era preciso qualquer estudo para chegar a tal conclusão!
Quem vive no mundo real sabe-o bem...
E por falar nisso, que sacrifícios estão a ser pedidos aos inúteis e parasitas da classe política?

7.9.12

Preparem-se, que o gatuno vai aplicar mais umas facadas no trabalhadores!
Com um pouco de sorte, pode ser que consigamos passar a comer dia sim, dia não.
Claro que, como sempre, a parasitagem da banca e do grande empresariado sairá incólume...

1.8.12

O código dos patrões entra hoje em vigor.
A engorda dos parasitas vai acentuar-se!

19.6.12

Ora aí está uma merecida homenagem ao Sr. Nicolau, grande pessoa que faz o favor de ser meu amigo há muitos anos!
Já há algum tempo que não o visito. Tenho saudades das nossas conversas, acompanhadas pela sande de torresmo e os inevitáveis tintóis...

15.6.12

Juro que não sabia que os Isaltinos deste país residem no interior...
Vê-se logo que esta gente, se sai de Lisboa... é para o estrangeiro!

5.6.12

É difícil não concordar com esta opinião!
Espero estar enganado, mas não vejo com evitar, no próximo Sábado, uma derrota peluda...
Mais uma vez, estou em desacordo com o puto que nunca fez nada na vida e sempre sobreviveu à conta dos padrinhos:
Portugal não está à beira do abismo.

Já caiu!

30.5.12

O Cachopo Coelho não rompe com a chulice das parcerias público-privadas porque... os contratos são para cumprir.
No que concerne aos contratos dos trabalhadores, que incluem os subsídios de férias e de natal... são contratos especiais. Ou seja, são para cagar neles.
Acho muito bem!
Aliás, sou a favor de que o ordenado mínimo nacional desça para 20 euros mensais!
Bem, estou a exagerar. Talvez 5 euros fosse mais justo.
Mas o ideal seria ZERO e ainda deveríamos agradecer aos parasitas por sermos parasitados!
O povo é ingrato...

25.5.12

Pensem o que quiserem, que não tenho medo das palavras:
Quem defende o Passos Coelho, ou é tão inútil como ele ou então... vive à sombra do saque público com que o respectivo partido alimenta os apaniguados.
Eu disse apaniguados?
Queria dizer seguidistas acéfalos, se perdoarem o pleonasmo...

Acabo de ver que publicaste, Cerejeira.
Não volto a "postar" sem antes ver o que se passa.
Mas sim, dar-me-ia jeito uma empresa de limpeza dessas...

Alguém precisa da casa arrumada?


24.5.12

Pedro Passos Minete

Para concordar a 100% com esta afirmação, só se o Louçã trocar o termo embaixador por eunuco...

23.5.12

Bastar criar alertas Google para o Diário da República para o confirmar:
Nomeações atrás de nomeações com chorudos ordenados incluindo... subsídio de férias e de Natal!
Crise?!
Isso é conversa de pobre...

Post scriptum:
O facto de tais nomeações nada mais acrescentarem do que despesa, pois os nomeados acrescentam zero aos serviços aos quais são acoplados, é com certeza um pormenor irrelevante ao qual o cartão de militante é ainda mais irrelevante...

22.5.12

Mas para estas merdas há sempre dinheiro?!
A merda norte-americana - responsável pelo sucedido - que pague!

Os gatunos do costume